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Há já tempo demais que a FAPOVAR polui impunemente o Rio Cáster, perante a total passividade da autarquia e das autoridades competentes. Com efeito, são já incontáveis as queixas apresentadas pelos moradores junto da autarquia, da GNR e do Ministério do Ambiente. Neste quadro, vários activistas da CDU estiveram recentemente no local para observar a situação e contactar com as populações afectadas.

 

A história é por demais conhecida. São descargas ilegais feitas directamente para o Rio Cáster e lamas acumuladas nas margens do Rio em contacto com o respectivo leito. São resíduos tóxicos enviados quase diariamente para a atmosfera resultantes da combustão de nafta e que, provocando autênticas nuvens de partículas negras, conspurcam tudo num raio de largas centenas de metros, para desespero da população da Ponte Reada e do Bairro Silva Araújo.

 

Entretanto, de acordo com documentação oficial da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região Centro, a Câmara, na pessoa do seu vereador do Ambiente, terá autorizado a empresa a descarregar os seus efluentes industriais na rede de saneamento básico. Para além das dúvidas sobre a legalidade de tal procedimento, na medida em que estamos a falar de resíduos industriais perigosos, o certo é que tais descargas têm provocado situações de cheiros pestilentos em toda a rede a jusante, designadamente na zona junto à N109.

 

Perante tal escândalo, que se arrasta há pelo menos uma década, sem que se tenha chegado a uma solução ambientalmente sustentável e dentro da legalidade, a CDU, através do seu eleito na Assembleia Municipal enviou já um requerimento à Câmara pedindo explicações sobre o andamento do processo. Esta situação não deixará igualmente de ser levantada na Assembleia de Freguesia de S. João.

 

Pode consultar o documento aqui.

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