imagemNo quadro dos habituais contactos que a CDU promove junto de associações, colectividades e entidades várias do concelho, José Costa, representante da CDU na Assembleia Municipal de Ovar, esteve reunido esta semana com a Associação de Pais da Escola Primária do Furadouro. Ao longo dos cerca de 60 minutos que durou a reunião várias foram as questões levantadas, umas relacionadas com a Escola, outras com o Agrupamento e ainda outras de âmbito mais vasto relativamente ao movimento associativo no concelho.

 

Talvez a questão mais premente se prenda com um projecto de renovação e ampliação da escola, aprovado há muito pela Câmara Municipal e devidamente publicitado no seu Boletim Informativo, mas que nunca mais passa do papel. Num momento em que muito se fala de actividades extracurriculares e de prolongamento de horário, é bom que se entenda que as actuais escolas, na sua maioria a funcionar em regime de desdobramento não reúnem condições físicas para responder àquelas necessidades. No caso da Escola Primária do Furadouro o citado projecto, para além de contemplar obras urgentes de renovação (casas de banho, etc.), prevê a construção de uma extensa área coberta indispensável à realização das ditas actividades extracurriculares.

Outra questão de grande relevância tem a ver com uma possível e drástica redução dos professores de apoio ao 1º ciclo, de 22 para 6, só no Agrupamento Escolas de Ovar. Refira-se que estes professores, para além do apoio aos alunos com dificuldades lectivas, vão igualmente colmatando inevitáveis faltas de professores num agrupamento que conta com 14 escolas do 1º ciclo. Basta somar dois mais dois para se ter uma ideia do caos em que ficarão as escolas e a vida das famílias se tal ideia for para a frente.

 

Na sequência destas situações, José Costa dirigiu de imediato um requerimento à Câmara Municipal de Ovar alertando-a, pedindo informações mais concretas e exigindo medidas para a sua resolução.

Para além das duas situações citadas, José Costa confronta igualmente a Câmara com a inexistência da Carta Educativa, que já deveria ter sido concluída há muito e que serve agora de justificação para não se avançar com as obras. A CDU lança a suspeita: será que estão na forja alguns encerramentos de escolas a troco da construção dos chamados centros escolares? José Costa não deixará de suscitar o debate na próxima Assembleia Municipal a realizar ainda este mês.

 

Pode consultar o documento aqui.