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Miguel Viegas e Jovens da CDU na praia do Furadouro

A convite da Juventude Comunista Portuguesa, que realizou este fim de semana o seu acampamento regional 2009 na Praia do Furadouro (Concelho de Ovar), Miguel Viegas, cabeça de lista da CDU pelo círculo de Aveiro às próximas eleições legislativas, participou numa conferência de imprensa destinada à divulgação do balanço de um fim de semana de convívio fraterno entre jovens de todo o distrito, mas também de debate e intervenção política.

Da troca de impressões salienta-se a convergência de pontos de vista que colocam a juventude na primeira linha de ataque às conquistas de Abril levadas a cabo sucessivamente pelo PS e PSD, com uma pontual e prestimosa ajuda do CDS. É a juventude que sofre com as desastrosas políticas educativas que tendem cada vez para uma mercantilização de todos os níveis de ensino, desresponsabilizando assim o Estado deste tão importante imperativo constitucional. São os jovens de hoje que constituem a chamada geração sem direitos, que entra no mercado de trabalho enfrentando esta autêntica selva em que os nossos governantes conseguiram transformar o mercado de trabalho. São também eles que engrossam de dia para dia o exército de desempregado num país ao deus-dará, onde se importa cada vez mais e se produz cada vez menos.

 

Mas a juventude não está parada como foi visível este fim de semana na Praia do Furadouro. Nas palavras de Diogo D'Ávila, candidato jovem da CDU também pelo círculo de Aveiro, os jovens, que sentem na pele as injustiças do sistema, compreendem hoje cada vez mais a necessidade de intervir, e encontram muitas vezes na CDU o espaço para participar activamente neste longo processo de transformação social que tem nas próximas eleições legislativas uma etapa decisiva. Nas palavras de Miguel Viegas, está também nas mãos dos jovens não embarcar no desânimo tão conveniente para o capital e para as forças políticas que o suportam. Há que apelar ao inconformismo, dando confiança aos jovens e mostrando-lhes que é possível transformar, e que eles próprios devem ser os actores principais desta transformação.