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Num momento de forte depressão económica, com o flagelo do desemprego a atingir fortemente o concelho de Ovar, seria de esperar uma posição mais pró-activa por parte do Executivo, designadamente no que diz respeito a políticas de captação e fixação de investimento produtivo.

Como é reconhecido, o Concelho de Ovar encontra-se numa situação geográfica privilegiada e está servido por bons eixos rodoferroviários. Nesta situação, seria de esperar uma grande aposta da Câmara em promover a sua principal zona industrial. Refira-se a este propósito as várias e sucessivas propostas da CDU nesse sentido, citando apenas a título de exemplo a construção de uma central de transportes, eventualmente dotada de um ramal ferroviários.

 

A realidade, porém, é bem diversa. A zona industrial encontra-se hoje profundamente degradada. Os arruamentos estão em largas extensões completamente destruídos. Os passeios em péssimo estado de conservação, havendo locais onde o mato atinge mais de metro de altura. A iluminação é igualmente muito deficiente. Perante este panorama de abandono, torna-se de facto mais difícil atrair investimento, numa altura em que os desempregados do concelho ultrapassam os três milhares com tendência para crescer.

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Depois de ter levantado este assunto na última Assembleia de Freguesia de Ovar pela voz de José Sona, a CDU irá igualmente levar este assunto à próxima Assembleia Municipal exigindo medidas concretas por parte da Câmara Municipal. Como primeira medida, e de acordo com a intervenção de José Sona na citada assembleia de freguesia, importa clarificar no protocolo de delegação de competência entre a Câmara e a Junta de Ovar, a quem é que compete a limpeza de toda aquela zona. Das duas, uma: se compete à Junta a manutenção e limpeza da zona industrial, então serão necessários muito mais meios, e se compete à Câmara então que esta competência seja aditada no protocolo. Pela importância estratégica daquele espaço, a CDU não tem dúvidas em defender a segunda solução.