Dezenas de militantes e simpatizantes juntaram-se ao convívio

Conforme anunciado, realizou-se esta sexta-feira no Centro de Trabalho de Ovar do PCP um magusto de solidariedade com o povo Cubano que enfrenta hoje enormes dificuldade que decorrem da passagem recente pela ilha de dois furacões e de uma tempestade tropical que arrasaram importantes infra-estruturas que importa agora reerguer.

 

Pedro Sá, Minda e Fernando Ribeiro animaram a noite num espetáculo memorável

Num ambiente fraternal, onde não faltaram os tradicionais "mojitos", tarefa assumida com assinalável sucesso pela JCP local, muitos foram os militantes e simpatizantes que passaram pela sede local do Partido, demonstrando o seu carinho a admiração por um povo que, resistindo contra todas as adversidades, continua a trilhar a sua marcha rumo ao socialismo, e dando ao mundo um exemplo de coragem e dignidade que anima milhões de homens e mulheres em todo o mundo. A República de Cuba, sempre na linha da frente no apoio solidário a outros países vítimas de catástrofes naturais designadamente com as suas equipas médicas, precisa hoje da ajuda de todos. Depois de ter participado em Setembro e em Outubro na recolha alimentar, a Comissão Concelhia de Ovar do PCP entendeu promover mais esta iniciativa de solidariedade, cuja receita reverterá inteiramente para Cuba, sendo canalizada através da Associação Amizade Portugal-Cuba.

 

Como contributo decisivo para o sucesso desta iniciativa destaque-se a animação musical a cargo de Fernando Ribeiro, conhecido compositor e intérpetre vareiro, acompanhado na voz por Minda, antiga vocalista da Brigada Victor Jara, por Pedro Sá, no violino, e pelo irrequieto Dr. Magalhães dos Santos com a sua reputada boa disposição e o seu infindável "cancioneiro" de anedotas. Num repertório que se renova em permanência, várias foram a incursões na música tradicional portuguesa, com temas de Zeca Afonso, da Brigada ou de Adriano Correia de Oliveira. Obrigatório e numa versão preparada expressamente para esta ocasião, seria o "Hasta Siempre Comandante" de Carlos Puebla a suspender a plateia e a marcar de forma indelével uma noite mágica que acabou com as palavras de ordem "Cuba Vencerá!" exclamadas a plenos pulmões e de punho erguido.