António Macedo, Miguel Viegas e Benjamim Ribeiro

Preocupados com a segurança no Concelho de Ovar e após uma semana em se sucederam 4 incêndios no perímetro urbano da Cidade de Ovar e vários assaltos à Escola EB1 da Habitovar, António José Macedo e Miguel Viegas, cabeças de lista respectivamente à Câmara e Assembleia Municipal de Ovar, estiveram hoje na Esquadra da PSP de Ovar reunidos com o seu responsável máximo, o Subcomandante Benjamim Ribeiro.

 

Do encontro, durante o qual a troca de informações excedeu largamente as ocorrências supra-citadas, salienta-se um trabalho de grande qualidade levado a cabo pela PSP em Ovar, trabalho este feito em estreita ligação com a comunidade e que é reconhecido de forma unânime. Importa contudo referir que este trabalho é feito em condições bastante difíceis, a começar pela própria esquadra cujo edifício, originalmente uma vivenda de habitação, apresenta grandes limitações ao bom desempenho das forças de segurança e está bastante degradado, apesar de algumas obras realizadas. A falta de efectivos é também uma realidade. Basta verificar que a esquadra de S. João da Madeira dispõe de 75 efectivos para uma área de 8 quilómetros quadrados enquanto que a esquadra de Ovar tem 58 efectivos para uma área de 40 quilómetros quadrados. Quanto às questões colocadas sobre os incêndios e a Escola da Habitovar, ambas as situações encontram-se já devidamente identificadas.

 

Por parte da CDU, e nas palavras de António José Macedo, fica a compreensão clara que só uma esquadra de raiz poderá resolver o problema de infra-estruturas existente. Neste particular a autarquia tem indubitavelmente uma palavra a dizer. Para além de ser proprietária do edifício onde funciona hoje a esquadra da PSP, a Câmara Municipal de Ovar tem terrenos, designadamente na zona circundante ao Centro de Saúde, que poderiam servir à instalação de uma nova esquadra, sendo que existem hoje soluções do governo central para construção de esquadras novas com projectos tipos, financiamento etc. Pela parte da CDU, seja na Autarquia, seja na Assembleia da República, esta questão não será seguramente esquecida.