Os candidatos à Câmara e Assembleia Municipal de Ovar, António José Macedo e Miguel Viegas dedicaram o dia de hoje à cidade de Ovar onde se desdobraram em contactos primeiro na estação de comboio e mais tarde à noite num debate organizado pela Juventude CDU sobre o ambiente.
A presença já habitual da CDU na estação serviu igualmente para sublinhar as propostas da CDU para aquele local fortemente degradado da cidade de Ovar que deveria merecer mais atenção por parte do poder politico. A estação em si não oferece condições mínimas de segurança, sobretudo quando comparada com estações bem menos importantes a sul que foram já requalificadas, com instalações novas, passagens desniveladas, elevadores etc. Para alem da estação, toda a zona envolvente, seja na parte de Ovar seja sobretudo na parte de S. João está votada ao mais despudorado abandono. A CDU reclama uma completa requalificações de todo aquele espaço, com parques de estacionamento, e uma central coordenadora de transporte que promova a ligação entre o comboio e o transporte público rodoviário.
À noite, a juventude CDU organizou um debate sobre ambiente, precedido da projecção do documentário “Home” que versa precisamente sobre o meio ambiente e as contradições do sistema capitalista. A iniciativa decorreu na Praça da República e contou com a participação de vários candidatos jovens das listas da CDU. Das várias intervenções, a cargo de Miguel Viegas, Diogo d´Ávila e Nádia Correia, destaque-se a importância das questões do meio ambiente, vistas não só como um imperativo social mas também como a expressão de um sistema económico que, pela sua natureza intrínseca, leva ao esgotamento dos recursos do planeta e a uma agressão constante do meio ambiente. Mais uma vez foram referidas as propostas da CDU nesta matéria, numa lógica de clara assunção a nível local da nossa quota parte de responsabilidade pela preservação do planeta. Nesta medida a CDU defende de forma intransigente a nossa floresta, e a requalificação urgente da Barrinha de Esmoriz e da Ria de Aveiro. Mas também defende uma politica de planeamento racional, que preserve a nossa reserva ecológica assim como a nossa reserva agrícola e que pare com a construção desenfreada no litoral ou no espaço margem da Ria onde continuam a nascer construções que contrariam todas as normas de bom senso.
