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Há já cerca de dois meses que os moradores da rua José das Dornas vivem num enorme lodaçal, na sequência das obras de saneamento. De visita ao local, e segundo o que os activistas da CDU puderam apurar, existem neste momento várias dúvidas que os moradores gostariam de ver esclarecidas. Desde logo sobre os prazos na obra: sendo certo que o tempo das últimas semanas tem impossibilitado o andamento normal das obras, não é menos certo que há já dois meses que a Rua José das Dornas está transformada num autêntico campo de batalha, com os encargos que isto implica designadamente ao nível das viaturas que por ali passam.

 

Posto isto a CDU, pela voz dos seus eleitos, comprometeu-se a levantar esta questão, seja na Assembleia de Freguesia de S. João da próxima semana, seja na próxima Assembleia Municipal, procurando saber quais os prazos da obra, mas também o que vai ser feito relativamente à rede de águas pluviais que não parece estar nas melhores condições. Também a propósito desta questão a CDU não deixará de perguntar se efectivamente a rede de gás natural vai ser igualmente instalada aproveitando a obra e evitando duplicar custos com pisos.

 

Finalmente, a CDU entende que esta fase, em que a rede de saneamento já está montada, é a ideal para realizar as ligações das casas à rede. Sucede que esta ligação é muito onerosa, para mais num momento tão difícil em que os salários dos trabalhadores tendem a regredir no seu poder de compra. Em finais de 2005, depois de a CDU ter sugerido durante anos a criação de incentivos à ligação das casas quer à rede de água quer à rede de saneamento, a Câmara decidiu finalmente abrir um período de redução em 50% das taxas de ligação que durou alguns meses até ao final de 2005. Sucede que os moradores da Rua José das Dornas não puderam, como é óbvio, tirar partido desta redução uma vez que o saneamento pura e simplesmente não existia. Por estes factos a CDU irá propor à Câmara que seja dado aos moradores daquela rua as mesmas possibilidades que foram dadas a outros, com uma redução de 50% na taxa de ligação, até um determinado período, por exemplo, até Fevereiro ou Março. Com esta medida, ganham os moradores, mas ganha também a Câmara e o SMAS com a adesão de mais clientes e com menores custos de ligação uma vez que o piso ainda não está feito.