Actividade do PCP

Ação de esclarecimento do PCP, promovida no mercado de Ovar, no Sábado,

17 de Setembro de 2011

Onde comprar a EP em Ovar?

 

Centro de Trabalho do PCP (Ovar) – Praça da República, 7 (junto à Câmara Municipal)

Comprar a EP

Horários de atendimento:

  • Segunda a sexta: 18:00 – 19:30 e 21:00 – 22:30.
  • Sábados:10:30 às 12:30

Contactos: Óscar (918727447) | Renata (965700917)

 

Excursões

Excursão sem estadia incluída

Inclui: EP + autocarro ida e volta

Preço: 44,50 €

Ida: Saída de Espinho sábado 5:00, paragens em Ovar e Estarreja, chegada à Festa pelas 11:00

Volta: Domingo pelas 20:00

Contacto: Ilídio Costa (933832054) | João Costa (967503928)

[Organização de Ovar do PCP]

 

Excursão com estadia incluída

Inclui: EP + Autocarro ida e volta + Dormida + Pequeno-almoço no Hotel VIP/Exec. de Santa Iria + Transporte Hotel D Festa (nos 3 dias)

Preço: Quarto c/ duas pessoas 115 € (por pessoa) | Quarto individual 170€

Ida: Saída Espinho sexta 10:30, paragens Feira, Ovar e Aveiro

Volta: Domingo à noite

Contactos: Fátima (918713395) | Fernanda Simões (966728971)

[Direcção da Organização Regional de Aveiro do PCP]

 

Autocarro da Juventude da JCP

Inclui: EP + Autocarro ida e volta

Preço: A definir

Ida: Sexta de manhã

Volta: Domingo à noite

Contactos: Elísio Sousa (917045002)  |  Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.

A organização de Ovar do PCP realizou hoje no Furadouro, em Ovar, uma jornada de esclarecimento, muito bem conseguida, durante a qual foi distribuído o documento "Fazer Frente" com as apreciações e propostas do PCP para fazer sair a maioria dos portugueses da onda de sacrifícios a que estão sujeitos pelo governo PSD/CDS para assegurar os lucros da banca e dos grandes grupos económicos e financeiros. A boa aceitação do documento do PCP pelos cidadãos foi evidente.

No final, Miguel Viegas, fez uma breve síntese da acção acabada de concretizar.

Aerosoles em EsmorizApós um longo e penoso processo através do qual se foi desmantelando peça por peça aquele que chegou a ser o maior grupo de calçado português e principal exportador (Investvar, detentor da marca Aerosoles, evoluindo posteriormente com o nome de Move-on), assistimos hoje, com a compra dos despojos da Move-on pelo grupo Tata, a um epílogo trágico que acaba por confirmar os insistentes receios levantados pelo PCP em diversas ocasiões. Importa referir que o Grupo Investvar, que empregava directamente nas suas diversas fábricas em Portugal (DCB, Glovar, Ilpe e outras) quase dois mil trabalhadores, tinha igualmente largas dezenas de outras fábricas em concelhos circunvizinhos a trabalhar em regime de subcontratação. De todo este império, sobram hoje a fábrica de Esmoriz com pouco mais de uma centena de trabalhadores.

Confirma-se assim a habitual prática governamental de nacionalizar os prejuízos e privatizar os lucros. Em vez de aproveitar a entrada do Estado no capital social do Grupo Investvar, onde chegou a ter a maioria, procurando imprimir um novo rumo que garantisse o relançamento da produção e a defesa dos postos de trabalho, o Governo (na altura do PS) e o respectivo ministério da economia com o silêncio cúmplice de PSD e CDS, foram assistindo passivamente ao despedimento de centenas de trabalhadores, encerramento de fábricas (Glovar e Ilpe em Castelo de Paiva), inviabilizando sucessivos planos de viabilização da empresa.

Como balanço final, ficam milhares de postos de trabalho destruídos e mais de 50 milhões de euros de fundos públicos destinados a limpar os passivos da empresa vendida agora (já com este governo PSD/CDS) a preço de saldo ao Grupo Tata, detentor já da Indiana Calsea Footwear (que chegou pertencer à Investvar) que fica assim dono e senhor de todo o grupo num surpreendente volte-face. Esta situação é tanto mais grave como, ao que tudo indica, aparecem associados a esta empresa nomes com graves responsabilidades no afundamento do grupo Investvar.

Posto isto, a Comissão Concelhia de Ovar não pode deixar de denunciar esta situação, repudiando a forma com os vários governos geriram este caso, prejudicando claramente os interesses do país e dos trabalhadores e reafirmando a sua total disponibilidade para continuar a luta pela dignificação de quem trabalha e por um outro modelo de desenvolvimento de Portugal.

 

Ovar 17 de Julho de 2011

A Comissão Concelhia de Ovar do PCP

Exposição Internacional de CartoonA Comissão Concelhia manifestou a sua satisfação pelos resultados obtidos pela CDU no concelho de Ovar, nas recentes eleições legislativas, em que registou uma subida no número absoluto de votos e na percentagem eleitoral, confirmando a CDU como a 4.ª força política, em termos eleitorais e a grande força de esquerda concelhia em que os cidadãos podem confiar para responder aos seus anseios.

A Comissão Concelhia chamou a atenção para as decisões da reunião do Comité Central do PCP, de 2 de Julho, convidando todos os comunistas e democratas a tomar conhecimento delas pela importância que revestem para a compreensão do complexo e difícil momento político que o país vive, marcado pelo governo do PSD e do CDS que, como o governo anterior do PS, tem como eixo central da sua política a ofensiva contra os direitos e condições de vida dos trabalhadores, dos jovens, dos pensionistas, de todas as camadas sociais e sectores não monopolistas da sociedade, do povo em geral.

Neste âmbito, a Comissão Concelhia debruçou-se sobre algumas implicações concretas que se podem verificar no concelho em consequência da política de direita que está a ser desenvolvida, nomeadamente as que se prendem com a degradação dos serviços de correio, como sucede na freguesia de Cortegaça e com o possível encerramento dos serviços dos CTT em Válega e S. Vicente de Pereira.

A Comissão Concelhia apelou aos trabalhadores e a toda a população do concelho para não calarem a sua indignação e resistirem à ofensiva contra os seus direitos, condições de trabalho e de vida.

Neste sentido, o reforço e a actividade do Partido Comunista Português, assim como o apoio que receber das portuguesas e dos portugueses são da maior importância para travar a direita e alcançar a verdadeira mudança política de que o país precisa.

Neste quadro, a Comissão Concelhia apela a todos os trabalhadores, aos jovens, pensionistas, democratas e população em geral para que participem na acção de luta promovida pela USA, CGTP-IN, no dia 13 de Julho em frente ao CRSS de Aveiro e Convívio Regional do PCP, no domingo, dia 24 de Julho, em Águeda, no parque de merendas de Espinhel, onde estará presente o Secretário -Geral do PCP, camarada Jerónimo de Sousa, que fará um intervenção pelas 16.30 horas.

A Comissão Concelhia apela também a todos aos membros do partido, aos trabalhadores, aos jovens, aos pensionistas e a todo a população para que participem na Festa do Avante, que se realizará nos dias 2, 3 e 4 de Setembro na Quinta da Atalaia, Amora, Seixal.

Finalmente, a Comissão Concelhia de Ovar convida todos a visitarem a "Exposição Internacional de Cartoon", "Exploração e direitos dos Trabalhadores, Olhar Crítico a Traço de Humor" que estará aberta ao público de 9 a 24 de Julho de 2011 na Galeria do Edifício da Antiga Capitania na cidade de Aveiro

 

Ovar, 10 de Julho de 2011

A Comissão Concelhia de Ovar do PCP.

Palestra de Domingos AbrantesConforme anunciado, realizou-se, na sexta-feira passada, um debate promovido pela Comissão Concelhia de Ovar do PCP com o tema: “PCP 90 anos – Momento e Significado da sua Criação”. Integrado no quadro das comemorações dos 90 anos do PCP, esta iniciativa contou com a valiosa participação de Domingos Abrantes, membro do seu Comité Central.

A fundação do PCP a 21 de Março de 1921, o seu enquadramento e a singularidade do seu processo foram os temas com que Domingos Abrantes iniciou a sua palestra. Sendo inegável o papel da revolução de Outubro na génese da sua criação, à semelhança de outros partidos congéneres, a singularidade do PCP advém do facto de ter sido criado a partir de correntes anarquistas com largas tradições no campo da luta sindical.

Da criação do PCP até aos nossos dias, foram recordados, em traços gerais, acontecimentos que marcam a sua longa e rica existência, como um primeiro momento fortemente influenciado por Bento Gonçalves nos anos trinta, que culmina com a sua prisão e morte no Campo do Tarrafal. A reorganização de 1941 - com Álvaro Cunhal, Militão Ribeiro, Pires Jorge, Júlio Fogaça, Sérgio Villarigues, e outros  - marca o início de uma nova etapa fundamental de vida do PCP, que prosseguirá de forma ininterrupta, apesar da repressão, das prisões e da tortura, até ao 25 de Abril de 1974, para o qual contribuí de forma decisiva e à custa de muito sangue derramando entre as fileiras comunistas. O Portugal democrático representa outra fase fundamental da história do PCP, durante a qual se reorganiza face às novas condições de luta e intervenção.

No debate que se seguiu, foram várias as intervenções, umas mais focadas em aspectos e momentos específicos da vida do PCP, que importa sempre estudar e analisar, outras mais viradas para a luta dos nossos dias. Sendo sempre de valorizar a intervenção dos militantes comunistas, que durante a ditadura fascista enfrentavam a prisão e a tortura e, em não poucas vezes, a morte, não é menos certo que os comunistas hoje se defrontam com situações complexas, pois o capital tem instrumentos de domínio ideológicos igualmente eficazes, com que consegue subjugar a grande massa dos trabalhadores explorados, impedindo a sua emancipação e dificultando a luta concreta do dia à dia. Num momento em que se avizinham tentativas de impor à generalidade do povo português um retrocesso social de décadas relativamente a conquistas que levaram anos de luta, a plena actualidade do ideal comunista entra pelos olhos dentro. A luta pela superação deste modelo capitalista, cujos limites históricos se começam a definir no horizonte, é uma luta longa, cujo desfecho é impossível de prever. Mas ser comunista é, nas palavras de Domingos Abrantes, dar o seu melhor em prol de uma causa, cuja concretização plena pode durar várias gerações. Assim foi com o valioso contributo de muitos comunistas que não puderam assistir à queda do fascismo.

 

Ovar 18 de Junho de 2011

A Comissão Concelhia de Ovar do PCP

Domingos Abrantes

Domingos Abrantes, do Comité Central do PCP, será o principal orador da sessão dedicada aos 90 anos do PCP - PCP 90 anos - Momento e Significado da sua Criação - a realizar em Ovar, na próxima Sexta-feira, dia 17 de Junho, pelas 21:30H, no Auditório da Junta de Freguesia de Ovar.

A todos convidamos, com particular ênfase para a juventude. Venham trocar ideias, debater, escutar, opinar e dizer o que pode o PCP fazer para melhor os defender e representar.

 

13 de Junho de 2011

A Comissão Concelhia de Ovar do PCP

Resultados eleitorais em Ovar das legislativas de 2011 e de 2009

Miguel Viegas e Sara Leite junto aos correiosOs CTT, à semelhança do que acontece por todo o país, anunciaram a intenção de encerrar o seu posto de atendimento em S. Vicente Pereira (concelho de Ovar), deixando toda população daquela freguesia sem este serviço público essencial. A alternativa passaria por se deslocarem para freguesia sede de concelho (Ovar), perdendo meio dia num assunto que até agora apenas leva escassos minutos a resolver.

Num momento em que corre já um abaixo-assinado, Miguel Viegas, representante do PCP na Assembleia Municipal de Ovar, dirigiu um requerimento à Câmara, procurando, assim, envolver o poder local ao mais alto nível para esta questão.

Este encerramento representa um autêntico escândalo e só pode ser entendido como uma cura de emagrecimento típico em empresas destinadas a ser privatizadas. Importa lembrar que os CTT, apesar de vinculados à prestação de um serviço público fundamental, tiveram em 2010, lucros líquidos superiores a 50 milhões de euros. Não é por acaso que esta empresa fundamental se encontra na lista do próximo pacote de privatizações do Governo PS, que entretanto caiu.

A Comissão Concelhia de Ovar do PCP condena frontalmente esta intenção dos CTT, solidariza-se com a população em luta e compromete-se desde já a tudo fazer para impedir tal desiderato.

 

Ovar 4 de Maio de 2011

A Comissão Concelhia de Ovar do PCP

FapralPassados apenas alguns dias sobre a visita da Ministra do Trabalho ao distrito de Aveiro, em particular ao concelho de Ovar, numa acção que não pode deixar de ser interpretada como de carácter pré-eleitoral, a Comissão Concelhia de Ovar do PCP vem através desta nota denunciar mais um caso de incumprimento salarial que, mais uma vez, coloca a nu a completa falência da política deste governo, sempre tão lesto em dar a mão à banca e aos grandes grupos económicos, mas sempre ausente ou inoperante quando se trata de micro ou pequenas empresas. E quem invariavelmente paga as favas são os trabalhadores, que não podem viver senão com a venda da sua força de trabalho.

É o caso dos trabalhadores da Fapral, em S. João de Ovar, que se encontram, neste momento, sem receber o seu ordenado desde Fevereiro. A fábrica emprega algumas dezenas de trabalhadores, entre pessoal fabril e administrativo e dedica-se principalmente, desde a sua fundação nos anos sessenta, ao fabrico de tubos de polietileno e pvc.

A Comissão Concelhia de Ovar do PCP entende que não há saída da crise que não passe pela defesa e reforço do aparelho produtivo nacional, como condição indispensável para corrigir o nosso défice externo e aliviar o nosso endividamento. Neste sentido, esta situação particular da Fapral não augura nada de bom para o concelho nem para os trabalhadores envolvidos.

Perante esta situação, a Comissão Concelhia de Ovar do PCP manifesta a todos os trabalhadores da Fapral todo o seu apoio e solidariedade, comprometendo-se a acompanhar este caso e exortando todas as partes envolvidas, incluindo tanto o governo como a autarquia, a procurar um solução sustentável para esta situação, evitando sacrificar mais uma vez o elo mais fraco, que são quase sempre os trabalhadores.

 

Ovar 10 de Abril de 2011

A Comissão Concelhia de Ovar do PCP

Toyota de OvarPerante o encerramento da chamada fábrica 2 da Toyota/Ovar - onde eram até aqui fabricados os miniautocarros “Mini Coaster” - que implica a destruição de mais umas largas dezenas de postos de trabalho, a Comissão Concelhia de Ovar do PCP regista e lamenta mais uma machadada no tecido industrial do concelho.

Nas últimas semanas, os trabalhadores da Toyota de Ovar foram confrontados com a decisão do Grupo Salvador Caetano de encerrar uma das fabricas (a nº 2) do complexo fabril de Ovar. Nesta fábrica, que representa várias dezenas de postos de trabalho, eram até aqui fabricados os miniautocarros “Mini Coaster”.

De acordo com as informações recolhidas, a empresa terá deslocado parte dos trabalhadores para a outra unidade fabril de Ovar (a nº 1), procurando transferir a maioria para a unidade de Gaia, rescindindo com a Toyota Caetano Portugal S.A. e assinando novos contratos com a Caetano Bus, S.A..