Nacional

 

Jerónimo de Sousa na manifestação de mais de 300 mil no Terreiro do Paço

 

Fotografias

Mais de 300.000 em Lisboa

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Noticiário 20h

 

 

 

Após o regresso de férias, quando se aprontavam para retomar o trabalho, vários trabalhadores da empresa do sector têxtil AS Pereira, em Esmoriz, foram confrontados com uma situação de despedimento. Logo que tomou conhecimento desta situação vivida por nove trabalhadores da empresa (8 mulheres e um homem) o Grupo Parlamentar do PCP na Assembleia da República questionou o governo, exigindo o esclarecimento e  a sua intervenção sobre esta situação.

Acresce ainda o facto dos trabalhadores, segundo declarações à imprensa, terem recebido propostas posteriores da mesma entidade patronal para trabalharem à hora por 2,5 euros. Não obstante, a fábrica encerrou por “dificuldades económicas”, sendo certo que a entidade patronal, após demora na entrega do formulário para ser entregue na Segurança Social, a fim de ser pago o subsídio de desemprego, terá tentado negociar a prestação futura de trabalho. Foi ainda noticiado que uma equipa da ACT terá estado presente, sendo de crucial importância conhecer o resultado da acção inspectiva.

 

Ovar 18 de Setembro de 2011

A Comissão Concelhia de Ovar do PCP

Miguel Viegas e Lúcia Gomes

Nota da Comissão Coordenadora CDU do distrito de Aveiro

 

Os resultados eleitorais confirmam um crescimento da CDU e a derrota da política de direita do Governo PS e da sua submissão ao pacto da Troika

 

Os resultados das eleições legislativas, apurados até este momento, indicam o crescimento da CDU a nível nacional, em votação e na eleição de mais um deputado. A nível distrital a CDU cresceu cerca de 5% da sua massa eleitoral, superando os 15700 votos e deu passos muito importantes na consolidação do seu eleitorado, particularmente entre os trabalhadores e outras camadas sociais vítimas das políticas de direita. A CDU foi a única força política à esquerda do PSD que melhorou o seu resultado eleitoral. Estas são as terceiras eleições legislativas consecutivas em que se verifica a consolidação e crescimento da CDU, a nível nacional e distrital, o que constitui um elemento de grande importância para o futuro.

A CDU confirma-se, nestas eleições, como a força que, pela sua implantação social, intervenção, coerência e projecto, está em condições de abrir caminho a uma ruptura com as políticas de direita, prosseguidas há 35 anos, e continuar a luta contra o Pacto entre a troika estrangeira da agressão e a troika da submissão, do PS/PSD/CDS. A CDU emerge destas eleições como a força da ruptura e mudança, duma alternativa e duma política patriótica e de esquerda para o nosso país.

O PS sofreu uma pesada derrota, apesar da vitimização, da mistificação e da bipolarização artificial da campanha eleitoral. A sua derrota dá a verdadeira dimensão do repúdio nacional pelas suas políticas, designadamente a política de concentração da riqueza dos OEs, dos PECs e do Pacto das troikas.

O PSD sai destas eleições com um crescimento eleitoral significativo, resultado directo do descontentamento popular com o PS, e apesar das suas efectivas responsabilidade nas políticas de direita de todos estes anos e da sua absoluta identificação com o “programa comum” da Troika, que se vai abater sobre os trabalhadores e o povo, pondo em causa as suas condições de vida e a própria soberania nacional.

Neste momento político, importa tornar claro que estes resultados não legitimam o pacto de agressão e submissão que querem impor ao nosso povo – o pacto é inconstitucional quanto ao seu conteúdo e antidemocrático quanto ao seu percurso e objectivos. O Pacto continuará a merecer a resistência e a luta do nosso povo, até à sua derrota, até que seja possível um outro rumo para Portugal.

Este resultado da CDU foi construído, num quadro de grandes dificuldades, de silenciamento e deturpação das posições da CDU, num quadro de ocultação e mistificação dos media dominantes e de pensamento único, ditado pelo unanimismo da troika do PS/PSD/CDS. Este resultado foi construido com a intervenção e a luta dos activistas do PCP e do PEV e de tantos homens, mulheres e jovens sem partido, que integram esta coligação.

A Comissão Coordenadora da CDU do Distrito de Aveiro saúda todos os seus candidatos e activistas, valorizando o seu empenho e participação na construção deste resultado eleitoral, e saúda todos aqueles que confiaram o seu voto a esta coligação, particularmente os cerca de 800 novos votantes. Podem confiar na CDU. Por uma política patriótica e de esquerda. A luta continua.

A Comissão Coordenadora Distrital da CDU

 

Aveiro, 5 de Junho de 2011