Actividade do PCP

Sobre as notícias vindas a público, pela reabertura do Serviço de urgência Básico (SUB) no Hospital de Ovar, o PCP manifesta o seu apoio inequívoco a uma causa que sempre defendeu, e que subitamente obteve o apoio de outras forças políticas, salientando:

Sobre a Reabertura das Urgências do Hospital de Ovar

1. Desde a primeira hora que o PCP se manifestou contra o esvaziamento de valências do Hospital de Ovar, que se traduziu no encerramento da urgência pediátrica e, pouco tempo depois, pela urgência geral, levadas a cabo em 2007 pelo governo PS/Sócrates, então com maioria absoluta.

2. A valorização e defesa do Hospital de Ovar, no contexto de defesa do SNS e do direito constitucional à saúde para todos, tem sido algo que o PCP, ao contrário do PS e PSD, tem defendido coerentemente a nível local, regional e nacional. Uma coerência que se manteve ao longo do tempo, sem contradições de qualquer espécie e nunca ao sabor deste ou aquele governo ou de períodos pré ou pós-eleitorais.

3. O PCP valoriza e deixa claro que apoia, como sempre apoiou, toda a luta que se venha a desenvolver pela reposição dos serviços encerrados, nomeadamente as urgências, sempre em contacto com as populações, os utentes e os profissionais do SNS.

4. Neste contexto, não se pode deixar de recordar que foi precisamente o PCP o partido que se demarcou do protocolo assinado pela Câmara Municipal, então de executivo socialista, que a troco de algumas contrapartidas permitiu o encerramento definitivo das urgências do Hospital de Ovar, contra a vontade da esmagadora maioria da população e apesar desta nos meses anteriores se ter mobilizado em massa contra mais este encerramento.

5. Não pode, de igual forma, deixar de recordar que o PSD, ainda na última campanha eleitoral para as legislativas, afirmava preto no branco a sua intenção de privatizar mais hospitais para as Misericórdias, pouco tempo após a tentativa fracassada de transferência do Hospital de Ovar neste esquema, corroborando que a defesa do SNS nunca foi prioridade para este partido.

6. Do ponto de vista da necessidade das urgências para a população o PCP recorda o já afirmado há 9 anos atrás:

6.1. O próprio relatório técnico que sustentou os encerramentos reconhecia que Ovar tinha todas as condições para manter o seu serviço de urgência (casuística, população abrangida, equipamentos etc.) com excepção da proximidade ao Hospital da Feira, atendendo mais de uma centena de casos por dia;

6.2. O mesmo relatório reconhecia igualmente a necessidade de um serviço de urgência suplementar para áreas populacionais superiores a 200 000 habitantes, e considerava, numa das suas múltiplas contradições, que o Hospital da Feira servia, à data uma população imensa, de 330 000 habitantes, número que será neste momento superior;

6.3. O Hospital de Feira é manifestamente insuficiente para atender todos os casos urgentes de uma área enorme, criando tempos de espera que chegam a ultrapassar as 12h, que mais do que apenas incómodo, são passíveis de gerar situações potencialmente fatais para os utentes;

6.4. A distância e a falta de transportes regulares é mais um factor de dificuldade de acesso às urgências do Hospital da Feira, especialmente para a população mais idosa do concelho;

6.5. O Hospital de Ovar, que integra um serviço de medicina interna, dispõe do equipamento laboratorial e imagiológico necessário para o funcionamento de SUB que possa atender a maioria dos casos urgentes, enviando os casos urgentes mais diferenciados ao Hospital da Feira.

7. A defesa do SNS é uma luta colectiva. O PCP apela à mobilização dos utentes e profissionais, integrando todas as lutas no contexto da valorização dos serviços públicos de saúde: defendendo a reposição do serviço de urgência, defendendo investimento nas infraestruturas hospitalares e dos Centros de Saúde, combatendo políticas economicistas no financiamento dos serviços e combatendo a precarização dos profissionais de saúde, num momento em que grande parte dos profissionais do Hospital de Ovar se encontram em situação precária.


Mais informações:

CDU demarca-se da assinatura do protocolo sobre as Urgências do Hospital de Ovar

CDU condena encerramento da Pediatria do Hospital de Ovar


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Basta de Submissão

Militantes do PCP prosseguiram a distribuição do documento “Basta de Submissão à União Europeia e ao Euro” desta vez na Valmet. Este documento transmite aos trabalhadores e ao povo que da iniciativa do PCP e da sua luta podem resultar proveitos.

Este testemunho endereçado aos trabalhadores da Valmet, demonstra que com a iniciativa decisiva do PCP, abriu-se uma nova fase na vida política do país, com limitações inerentes a um governo PS, mas também com as possibilidades que o contributo do PCP criou para dar resposta aos problemas e aspirações mais imediatas.

Entre outras medidas esta solução governativa, permitiu a eliminação da sobretaxa do IRS sobre trabalhadores em geral, aumento do salário mínimo nacional, o aumento do abono de família, aumento do complemento solidário do idoso e do rendimento de inserção social, não menosprezando a redução das taxas moderadoras.

Por proposta do PCP o orçamento de estado de 2016 consagrou ainda, entre outras, as seguintes matérias: Manuais escolares gratuitos para o 1º ano escolar já a partir de Setembro, apoio extraordinário aos desempregados de longa duração, redução da taxa máxima do IMI, desagravando o seu valor em 10% e interdição do aumento da taxa máxima e mínima das propinas.

Num compromisso inabalável com os trabalhadores e o povo, o PCP pretende criar um Plano Nacional de Combate à Precariedade Laboral, combater a desregulação do horário de trabalho, repor o princípio do tratamento mais favorável do trabalhador e eliminação da caducidade dos contractos colectivos de trabalho, consagrar as 35 horas como duração semanal de trabalho para todos os trabalhadores, subir do Salário Mínimo Nacional para 600 Euros e aumentar de forma extraordinária as pensões de reforma.

Esta é apenas a expressão possível no quadro da actual correlação de forças na Assembleia da República, de uma política patriótica e de esquerda que o PCP almeja para o país, o povo e os trabalhadores. No entanto, esta política do PCP inclui objectivos muito mais ambiciosos, quanto à produção nacional, pois mais produção significa mais emprego, mais desenvolvimento, mais riqueza, menos dependência. É evidente que só produzindo mais se pode dever menos.

O Partido Comunista Português tem vindo a promover encontros com as associações e colectividades do Município de Ovar, de modo a conhecer melhor o trabalho que desenvolvem, assim como as suas necessidades e projectos. Desta forma, tem sido possível identificar carências, não só destas instituições, mas também da população.

Neste âmbito, o PCP reuniu com a Direcção do Museu de Ovar. Localizado na cidade de Ovar, entre inúmeras valências, apresenta várias colecções de Trajes Típicos, não só da região de Aveiro, nomeadamente de Ovar, como de outros pontos do País e até do mundo, e de várias épocas. No entanto, esta instituição não orienta a sua actividade apenas para o tema etnográfico, pois promove outras manifestações artísticas relacionadas com a pintura, a escultura, a cerâmica e a escrita, entre outras. O Museu de Ovar tem também organizado exposições itinerantes, tanto em Portugal como no estrangeiro, nomeadamente Índia, Tóquio, Nova Iorque e França.

Direcção do museu de Ovar e activistas do PCP em reunião

Tem ainda sido prática corrente animar o Museu de Ovar com exposições de escultura, pintura e fotografia de artistas de diversas origens, e nos últimos anos tem-se desenvolvido a rubrica “À palavra com”, evento que promove palestras com escritores conceituados, trazendo aos visitantes do museu a sua obra, “dando-lhes” em troca a cidade e as suas gentes.

Com todo este trabalho realizado, o Museu de Ovar precisa de ser reconhecido como importante instituição do nosso Município e mais apoiado. Tarefas urgentes se impõem, seja ao nível da inventariação do acervo em suporte digital e devidamente fotografado, seja com a ampliação de instalações, tanto para guardar como para expor as suas valiosas peças.

Como parte integrante da Rede Museológica Local, o Museu de Ovar deverá ser incluído em candidaturas da Câmara Municipal a fundos comunitários para a área da cultura.

Pelo valor que o Museu de Ovar tem para a comunidade vareira, para a região e para o País, o PCP, no quadro da sua actuação política, solidariza-se e apoia a Instituição. Compromete-se a apresentar, em momento e local próprios, quer através dos seus eleitos nas Assembleias de Freguesia e Municipal - no plano local - quer na Assembleia da República, por intermédio dos seus deputados, iniciativas conducentes à afirmação do valor do Museu de Ovar e à resolução das carências evidenciadas.

O PCP reuniu com os Bombeiros Voluntários de Ovar assegurando uma linha política de proximidade com as associações e colectividades com enorme entrosamento na população e identitárias da comunidade.

A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Ovar colectividade prestes a completar 120 anos de vida, surgiu numa época em que a praia do Furadouro era constituída quase na totalidade por palheiros e outras construções em madeira. a falta de largura das ruas, a falta de ordenamento das habitações e a distância conjugada com a lentidão dos meios de socorro provocaram grandes tragédias reflectindo a enorme necessidade de constituição de um corpo de bombeiros voluntários capaz de prevenir e combater estes flagelos - nascia assim esta associação.

Reunião com a Direcção Humanitária dos B.V.O.

Com o traço da sua estrutura bem delineado, cabe à Direcção dos Bombeiros Voluntários de Ovar a responsabilidade de encontrar soluções para satisfazer todo o tipo de necessidades do seu corpo operacional, dirigido pelo Comando.

Foi para conhecer a sua história, estrutura humana, virtudes e necessidades que a delegação do PCP se reuniu com a direcção dos Bombeiros Voluntários de Ovar, e neste enquadramento, entre outros aspectos, conheceu a forma como se tenta manter os níveis de motivação adequados do seu pessoal, prevenindo a dificuldade de recrutamento que outras corporações já experimentam, as formas de financiamento do seu orçamento anual, as suas instalações, os seus meios para a prevenção e combate a incêndios, o socorro às populações em caso de incêndios, inundações, desabamentos, abalroamentos e em todos os acidentes, catástrofes ou calamidades, o socorro a náufragos e buscas subaquáticas, o socorro e transporte de sinistrados e doentes, incluindo a urgência pré-Hospitalar e para outras valências.


O Sr. presidente da Associação demonstra à delegação do PCP o actual quartel dos Bomebiros

Toda esta actividade exige prudente gestão, não só de organização mas também de recursos materiais e financeiros, contando para isso com apoios do estado através da autarquia e da administração central, sempre insuficientes, pois apenas compreendem 64% do seu orçamento anual, que ronda os 650 000€. Assegurar os restantes 36% (cerca de 234 000€) que permitem a estrutura funcionar é o principal desafio do grupo directivo dos Bombeiros Voluntário de Ovar.

Acresce ainda a necessidade premente de intervenção no seu quartel, o qual, foi inaugurado a 19 de Dezembro de 1993, portanto com mais de 20 anos e que até ao momento não teve qualquer intervenção de maior, deparando-se com problemas estruturais de vária ordem.


Demonstração das viaturas histórias pertencentes aos Bombeiros

Os bombeiros portugueses prestam, não apenas um, mas uma variedade de serviços públicos essenciais, indispensáveis e inestimáveis. É nesta perspectiva que os comunistas entendem como fundamental que o Estado aloque os recursos suficientes para o seu funcionamento pleno e regular. Deve, para além disto, estabelecer um quadro financeiro plurianual de apoio à modernização de instalações e equipamentos dos corpos de bombeiros.

O PCP apresentou ainda a sua total disponibilidade para lutar em defesa dos seus interesses, seja através das instituições locais - na Assembleia-Municipal e na Assembleia da União de Freguesias de Ovar - seja através dos seus deputados na Assembleia da República, promovendo as adequadas iniciativas legislativas.

Para o PCP a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Ovar é um bastião de dignidade do município de Ovar e como tal, há que a elevar, há que a seguir e há que a preservar.



PCP celebra em Ovar 95 anos de vida e de luta

Mais de sessenta militantes e amigos marcaram presença no jantar comemorativo do 95º aniversário do PCP, no passado sábado 19 de Março, em Ovar, numa iniciativa que contou com a presença de Belmiro Magalhães, membro do Comité Central do PCP, e ainda com a animação musical de Fernando Ribeiro.

Miguel JeriApós o jantar, Miguel Jeri, membro da Comissão Concelhia de Ovar e deputado do PCP na Assembleia Municipal de Ovar, iniciou as intervenções destacando o trabalho do Partido que tem vindo a ser realizado no concelho, junto dos trabalhadores dos vários sectores da economia local, em especial os precários, dos agricultores, dos pescadores, dos moradores dos bairros sociais, dos jovens, dos reformados. Destacou ainda a intervenção institucional na Assembleia Municipal e nas Assembleias de Freguesia, realçando as moções apresentadas pelo PCP: pela reabilitação do Bairro do SAAL (aprovada), contra a municipalização da educação (rejeitada pelo PSD), pela criação do Portal Educativo (aprovada) e pelo fim das portagens na A29 (aprovada apesar da abstenção do PSD).

Belmiro Magalhães Membro CCSeguiu-se a intervenção de Belmiro Magalhães, mais abrangente, que começou por realçar o enorme e crescente património de luta do PCP, sempre em defesa dos interesses dos trabalhadores e das classes populares, ao longo de quase 100 anos. No que à situação actual diz respeito, foram destacadas as conquistas que têm sido possíveis no quadro legislativo actual - fruto da luta dos trabalhadores e complementada pela acção institucional do PCP. São disso exemplo o apoio aos desempregados de longa duração, a redução da taxa máxima de IMI, o início da gratuitidade dos manuais escolares, o fim das restrições à contratação nas autarquias, entre muitos outros. Conquistas que, apesar de insuficientes, e apesar das divergências que o PCP mantém com outras opções políticas do PS, foram indiscutivelmente passos positivos na reposição de alguns direitos, cuja evolução futura dependerá fundamentalmente da dinâmica da luta de massas que os trabalhadores e o povo português lhe possam imprimir.


PCP celebra em Ovar 95 anos de vida e de luta

Após o tradicional cantar dos parabéns ao som d"A Internacional", e do também já tradicional sorteio de EP para a Festa do Avante, a iniciativa encerrou com a actuação de Fernando Ribeiro, músico e compositor vareiro, que deu um brilho especial à comemoração. Seguir-se-ão mais doze meses de intensas lutas, para as quais os comunistas do concelho colocarão toda a sua energia e disposição. Por um Portugal com futuro!

PCP celebra em Ovar 95 anos de vida e de luta



Teve lugar na passada noite de Sábado dia 20 de Fevereiro, na Junta de Freguesia de Ovar, um debate em torno da precariedade laboral, as suas expressões e consequências, assim como as formas de a combater.
Nesta sessão promovida pelo PCP no âmbito da campanha nacional "Mais Direitos, Mais Futuro, Não à Precariedade", participaram Adelino Nunes (coordenador da União de Sindicatos de Aveiro / CGTP), Diana Ferreira e Miguel Viegas (deputados do PCP na Assembleia da República e no Parlamento Europeu, respectivamente).

 

Intervenientes da mesa


A perspectiva trazida pelo dirigente sindical Adelino Nunes foi a de como a esmagadora maioria das situações de precariedade são não apenas ilegítimas, por se tratar da ocupação de postos de trabalho permanentes com vínculos temporários, como até ilegais. Caracterizando as diferentes formas de precariedade - dos contratos a termo certo às empresas de trabalho temporário, passando por falsos "recibos verdes", estágios e até alguns casos de voluntariado - o coordenador da União de Sindicatos de Aveiro salientou vários exemplos de integração de trabalhadores em situação de contrato precário no quadro de efectivos de algumas empresas, algo em que a acção dos próprios trabalhadores e dos sindicatos foi decisivo.

Intervenientes da mesa 


Diana Ferreira sublinhou que a precarização das relações laborais é algo que vem desde o início da década de 80 no nosso País e que, ao longo dos anos, foi assumindo diferentes formas, mas sempre em expansão e sempre em prol dos lucros dos grandes grupos económicos e em sacrifício da emancipação e estabilidade de vida dos trabalhadores. A deputada do PCP fez igualmente referência à precariedade na Administração Pública enquanto exemplo do comportamento errado do próprio Estado nesta matéria. Entre outros aspectos, Diana Ferreira salientou como hoje é por demais evidente que a precariedade serve apenas para intensificar a exploração dos trabalhadores e é muitas vezes a antecâmara do desemprego, sendo imperioso que a Assembleia da República aprove e o Governo concretize um grande plano de combate à precariedade nos moldes em que o PCP apresentou no passado e voltará a apresentar em breve.

 Intervenientes da mesa


A última intervenção esteve a cargo de Miguel Viegas. O eleito comunista no Parlamento Europeu oriundo do distrito de Aveiro estabeleceu os pontos de contacto entre as políticas adoptadas em Portugal e as diferentes resoluções aprovadas em Bruxelas, quer pelo Parlamento, quer pela Comissão, por forma a forçar precisamente essa degradação das relações laborais, sempre em favor dos grandes monopólios, dando como exemplo a Directiva do Tempo de Trabalho e as sucessivas alterações para pior da mesma, tal como as exigências da Troika estrangeira no Pacto de Agressão que assinou com PS, PSD e CDS em 2011.
Das várias intervenções da parte do público foi evidenciada a pertinência desta campanha que o PCP leva a cabo, bem como a necessidade de uma persistente e corajosa luta por parte dos trabalhadores para derrotar esta verdadeira chaga social, algo indissociável da luta em defesa da contratação colectiva, por melhores salários e pela reposição de rendimentos e direitos, em geral.

Aveiro, 22 de Fevereiro de 2016
O Gabinete de Imprensa da DORAV do PCP
http://aveiro.pcp.pt/agenda/1669-o-combate-a-precariedade-em-debate-em-ovar

A E.N. 327, no troço que se estende desde a rotunda do Pingo Doce até à passagem superior da A29, com cerca de 3 Km, é uma via estruturante para o concelho – liga-nos a Santa Maria da Feira, São João da Madeira e Oliveira de Azeméis. Por estas razões, esta via mantém um tráfego intenso, mas é uma fonte permanente de insegurança para a população e deveria ser alvo de uma intervenção muito urgente pelas seguintes razões:

  • O piso encontra-se bastante gretado, desnivelado, possui imensas tampas de saneamento soltas e muitas lombas ao longo da via, bem como um traçado da via inadequado.
  • Não existem guias de sinalização na via, o que coloca em perigo a circulação, especialmente a nocturna, devido à fraca visibilidade das guias e separadores na via.

Estado de degradação da via e ausência de guias de visibilidade

  • Possui sinalização vertical inadequada, frequentemente avariada, nomeadamente os semáforos, junto ao centro de São João de Ovar e junto ao café Planalto.

Fim de proibição de ultrapassagem (antes da curva, sem visibilidade)

  • Das sete passadeiras existentes ao longo da via, 3 estão junto a paragens de autocarro e à Escola Primária. Já ocorreram 3 atropelamentos de crianças, nos últimos 2 anos, junto às passadeiras com paragem de autocarros, onde entram e saem quando se deslocam para a escola.
  • Os passeios, recentemente reparados, estão levantados, partidos e desnivelados, colocando em perigo a circulação dos peões, tendo já ocorrido quedas, sobretudo das pessoas mais idosas; dever-se-ia accionar urgentemente a garantia da obra e reclamar a sua reparação imediata.

Degradação dos passeios, reparados recentemente

  • Em termos gerais, em toda a via, os acidentes são muito frequentes: só a seguir à curva das Bombas Vieira, no sentido descendente, nos últimos 3 anos, já ocorreram 7 acidentes.

Local de acidentes frequentes; degradação da via, ausência de guias horizontais e traçado inadequado dos passeios

Na sequência destes problemas, e tendo em conta que já foram repetidamente denunciados em sede institucional - pelo eleito do PCP e pelo público na Assembleia Municipal e pelo eleito na Assembleia de Freguesia da União de Freguesias - o PCP promoverá um abaixo assinado no sentido de envolver a população na resolução definitiva destes problemas que afectam o seu dia-a-dia.

Neste abaixo assinado é solicitada a reparação da via e das tampas de saneamento soltas; a reparação dos passeios; a construção de passadeiras ligeiramente elevadas em locais de maior densidade populacional, bem como a reconversão das já existentes; a colocação de bandas redutoras de velocidade, de lombas limitadoras, de semáforos limitadores de velocidade ou outra solução tecnicamente viável que dê mais segurança aos transeuntes, especialmente às crianças e aos idosos, com especial destaque nas passadeiras existentes junto à Escola Primária e às paragens de autocarros.

A Comissão de Freguesia de S. João de Ovar continuará um trabalho de proximidade junto da população, envolvendo-a na reivindicação da correcta atribuição dos dinheiros públicos na sua qualidade de vida das populações, e em especial na sua segurança.

A Câmara Municipal de Ovar aprovou, na sua reunião de 2 de Outubro de 2014, a adjudicação da empreitada do projecto de “Requalificação da Praça dos Combatentes do Ultramar, em Esmoriz” pelo valor de 338.252,39 euros, à entidade Construlordelo – Construções Unipessoal Lda.

Foi anunciado, na altura, pela Câmara, que esta obra pretendia "reformular a Rua e a Praça dos Combatentes do Ultramar (envolvente ao Mercado de Esmoriz), bem como a Rua dos Bombeiros e a Rua Professor Lopes Araújo, ao nível dos revestimentos dos pavimentos e ao nível da organização dos espaços, conferindo a esta zona melhor funcionalidade, mobilidade e circulação."

Estado da obra

No entanto, estas obras têm sido marcadas por vários problemas criados à população. Alertados pelas queixas de diversos feirantes e comerciantes locais, que dão conta do prolongamento excessivo do prazo destes trabalhos, militantes do PCP visitaram o local de forma a poder conhecer melhor as várias intercorrências das obras. Deste modo, o PCP alerta para os seguintes pontos:

1. Relativamente aos arruamentos, não parecem definidas claramente as fronteiras entre a circulação pedonal e a rodoviária, permitindo o acesso de viaturas a zonas que deveriam estar exclusivamente destinadas à circulação de pessoas, nomeadamente em dias de mercado;

Áreas de circulação mal definidas

2. Quanto a acessibilidades, esta intervenção promove barreiras arquitectónicas num dos principais edifícios comerciais desta área, a Norte do hotel; estes obstáculos são particularmente gravosos para pessoas com limitações motoras;

Barreiras arquitectónias junto aos edifícios

3. No que respeita à segurança, a norte da praça, esta obra criou ressaltos sem protecção, com altura suficiente para pôr em risco a integridade física dos transeuntes;

Ressaltos sem protecção

4. O ajuste da obra à sua função é outro aspecto importante a esclarecer: por exemplo, saber se esta praça estará adaptada à fixação das coberturas dos feirantes;

5. Considerando a qualidade da informação que deve ser prestada pela edilidade aos cidadãos, importa referir que os painéis informativos não informam sobre a data de início da obra, como estipula a Lei, pelo que aferir se a realização da empreitada está a decorrer em tempo útil se torna uma tarefa impossível para o cidadão. Cabe ao PCP questionar a Câmara Municipal de Ovar: para quando painéis informativos mais esclarecedores?

Os painéis "informativos" não informam sobre a data de início da obra!

6. Finalmente, sendo o prazo de execução da empreitada a principal fonte de preocupação dos feirantes e comerciantes locais, interessa saber qual a data efectiva de início da obra e, sobretudo, qual a data de conclusão prevista para a mesma. Para o PCP, é importante saber se a Câmara Municipal de Ovar tem a noção dos prejuízos que o prolongamento desta obra causou aos feirantes e a toda a sua periferia comercial, e se tem ainda um plano de contingência para ressarcir os lesados por esta situação.

O PCP continuará a sua intervenção junto dos feirantes e comerciantes locais apresentando toda a sua disponibilidade para reclamar pela satisfação das suas inequívocas necessidades, assegurando os seus direitos e a correcta orientação dos dinheiros públicos para os justos interesses da população.

Militantes do PCP com moradores

No passado fim-de-semana uma delegação do PCP esteve numa visita ao Bairro do Lamarão, onde foram contactados diversos moradores para auscultar as suas preocupações e necessidades. Destes contactos resultou a detecção de diversos problemas, alguns dos quais, na óptica do PCP necessitam resolução urgente.

Na Travessa Dr. Cunha foi encontrado um problema já anteriormente denunciado pelos comunistas mas que, apesar disso, ainda não teve qualquer resolução por parte do autarquia. No final desta travessa, num beco localmente conhecido como "Rua do Poço", encontram-se alguns moradores “acantonados” em casas muito rudimentares, sendo que 6 delas não contam com acesso a saneamento e 4 não contam sequer com água potável canalizada. Relativamente ao saneamento a questão parece prender-se com a quota baixa a que se situam as habitações. Neste sentido, o PCP questionará a Câmara sobre que soluções poderão ser encontradas para estas famílias, uma vez que não é aceitável que estas pessoas, em pleno centro de Ovar, tenham de encontrar soluções alternativas para as suas necessidades. A questão da água potável é igualmente grave uma vez que, segundo os moradores, "apenas" não foi construído o ramal de acesso, não parecendo aqui existir obstáculo técnico de maior à sua ligação. De referir ainda que na área mencionada o pavimento apresenta sinais de cedência, que importa reparar.

Piso com sinais de cedência na "Rua do Poço"

Relativamente aos arruamentos, designadamente na Rua Dr. Cunha, os passeios estão degradados; são várias as grades das águas pluviais que apresentam sinais de cedência, sendo que algumas destas grades, pela sua dimensão, são periodicamente veículo de maus cheiros. Aliás, em todo este bairro existe uma enorme indefinição entre as vias pedonais e a via rodoviária. É hora de repensar numa intervenção integrada que torne as infraestruturas públicas esteticamente mais agradáveis, ordenadas e salubres, em complemento com os objectivos de reabilitação Área de Reabilitação Urbana (ARU) de valorização do nosso património e identidade locais.

Passeios degradados no Bairro do Lamarão

É conhecido de todos que desde há muitos anos este bairro está apetrechado com balneários colectivos, que foram construídos para suprir as necessidades de casa de banho, abastecimento de água e saneamento, de muitas famílias daquele bairro. Hoje, tendo deixado de ser um equipamento de primeira necessidade para uma grande parte destes moradores, ainda é um bem essencial e único para alguns deles que não dispõem de água quente em casa. Mas não só: actualmente estes balneários servem indivíduos e famílias vindas de paragens um pouco mais distantes, como por exemplo, Carregal, Ponte Nova e Marinha. Servem também alguns elementos da comunidade cigana, imigrantes que se encontram em condições socialmente delicadas, assim como pessoas sem-abrigo.

No entanto, e segundo a informação prestada, o balneário não faz stock de garrafas de gás para aquecimento da água, criando períodos de inactividade deste equipamento quando o gás da garrafa acaba. Num momento em que a Câmara Municipal de Ovar se vangloria da sua disponibilidade financeira, não será certamente pela falta de recursos financeiros, mas de um planeamento desadequado, que importa corrigir.

Balneários junto ao Bairro do Lamarão

Ainda relativamente aos balneários, o PCP acompanha a preocupação dos moradores sobre a possibilidade da Câmara Municipal de Ovar fechar estas instalações. Neste contexto, o seu eleito municipal questionará a Câmara sobre a veracidade desta informação.

O PCP, numa política de proximidade, continuará os seus contactos junto da população, prestando contas do trabalho realizado, sempre no sentido da resolução dos seus legítimos anseios, da garantia dos seus direitos e da justa aplicação dos dinheiros públicos para a sua concretização.