Actividade do PCP

Ação do PCP de denúncia dos ataques do governo do PSD/CDS-PP ao Hospital Dr. Francisco Zagalo e de sensibilização da população para a necessidade da sua defesa.

Distribuição do comunicado do PCP de Ovar: NÃO SE PODE DEIXAR QUE OS SUCESSIVOS GOVERNOS DO PS, PSD E CDS DESTRUAM O HOSPITAL DR. FRANCISCO ZAGALO no Mercado de Ovar, sábado, 28 de julho de 2012.

Ação do PCP no mercado de Ovar

1 – A Comissão Concelhia de Ovar do PCP constatou a evidência do fracasso da política do governo do PDF/CDS-PP, como confirmam os dados da execução orçamental, referentes aos primeiros seis meses do ano, recentemente revelados.

Como se verifica pelo boletim da Direção Geral do Orçamento, nenhum dos problemas nacionais está a ser resolvido, nem o do défice.

Enquanto o povo português está a empobrecer, os serviços públicos a ser destruídos, a economia a degradar-se, aumenta a despesa com os juros pagos à banca.

Isto é, os sacrifícios impostos aos portugueses não são para resolver os problemas do país, nem para melhorar as condições de vida, mas para assegurar os interesses e lucros da banca e dos banqueiros.

Desse modo, a vida comprova que as medidas do pacto de agressão do FMI, EU e BCE, assinado pelo PS, PSD e CDS-PP, que está a ser executado pelo governo de Pedro Passos Coelho e Paulo Portas se destinam única e exclusivamente a proteger a banca, responsável em grande parte pela crise, como o PCP alertou desde a primeira hora.

2 – A Comissão Concelhia de Ovar do PCP alerta os trabalhadores, as classes e camadas intermédias, os micros, pequenos e médios empresários, os democratas em geral para o facto de que o governo do PSD/CDS-PP, em lugar de reconhecer a realidade do desastre da sua política e de, consequentemente, arrepiar caminho e encetar a renegociação da dívida, se está a preparar para tomar mais medidas gravosas que, a concretizarem-se, tornariam a vida das pessoas num inferno maior e agravarão todos os problemas do país.

É urgente a indignação, a mobilização e a unidade de todos para frustrar esses planos tão sinistros.

3 – A Comissão Concelhia de Ovar do PCP denuncia a intenção – já manifestada em alguns casos – de certo patronato de aplicar desde o dia um de agosto, dia em que entra em vigor, as normas do nefasto pacote laboral – aprovado pelo PSD/CDS-PP, com a abstenção do PS, que na especialidade votou várias das piores normas.

Nos casos em que o patronato anuncie a decisão de enveredar por esse caminho lamentável, a pronta reação dos trabalhadores é indispensável para fazer respeitar os seus direitos, como se verificou em algumas empresas.

4 - Ao nível do concelho, o governo do PSD/CDS-PP prossegue a ofensiva contra vários serviços públicos.

Tribunal da Comarca de OvarNem o Tribunal de Ovar escapa. O governo do PSD/CDS-PP está a dar início à sua destruição.

Como fizeram com o hospital Dr. Francisco Zagalo, quer ir por partes. Para já pretende retirar 2 juízes dos 5 existentes – o que representa uma redução de 40% - e 3 oficiais de justiça, diminuindo o seu número de 32 para 29.

Com estas medidas, se forem levadas por diante, os cidadãos servidos pelo Tribunal da Comarca de Ovar ficariam mais arredados da justiça, de resto, já hoje de tão difícil acesso para o cidadão comum.

O Tribunal de Ovar está perigo; com ele o direito à justiça, ameaçados pelo governo do PSD/CDS-PP.

É urgente, por isso, que os agentes judiciários e a população atuem para obrigar o governo a retroceder.

5 - Ao nível da educação é encerrada a Escola Básica do Cadaval, em Válega, enquanto, em S. João de Ovar, a Câmara Municipal procede da mesma forma, pretendendo retirar o bloco climatizado da EB/JI. Relativamente a este caso, a Comissão Concelhia de Ovar considera deplorável a atitude de intransigência da Câmara Municipal e apela a que encete um diálogo sincero com respetiva Associação de Pais e Encarregados de Educação (ASPEJO) para encontrar a melhor solução.

6 – A Comissão Concelhia de Ovar do PCP lamenta a continuação da crise institucional que se mantém na Junta de Freguesia de Esmoriz, com graves reflexos no seu funcionamento e nos serviços que presta aos cidadãos e à cidade.

Para Comissão Concelhia de Ovar do PCP, todas as forças políticas, na Junta e na Assembleia de Freguesia e todos os eleitos individualmente considerados devem atuar com o discernimento e o respeito mútuo indispensável para encontrar as respostas mais adequadas à satisfação dos interesses da população e da cidade de Esmoriz.

7 - A Comissão Concelhia de Ovar de PCP abordou igualmente a preparação do XIX Congresso do PCP – que se realiza nos dias 30 de novembro 1 e 2 de dezembro de 2012 - e fez o ponto da situação quanto aos trabalhos preparatórios da X Assembleia da Organização Concelhia de Ovar do PCP, a realizar em setembro. A Comissão Concelhia de Ovar do PCP salientou a importância política destes dois eventos para a vida do Partido, do País e do Concelho e considerou fundamental o envolvimento de todos os membros do Partido nos mesmos, para que possam constituir o sucesso desejado.

8 - Finalmente, a Comissão Concelhia de Ovar do PCP realçou a relevância política, cultural e lúdica da Festa do Avante, evento único no panorama político e cultural português. A Comissão Concelhia de Ovar do PCP apela, por isso, a todos os membros do Partido, aos democratas e à população em geral para assistirem à Festa do Avante, que este ano se realiza nos dias 7, 8 e 9 de setembro na Quinta da Atalaia, no Seixal.

 

Ovar, 27 de julho de 2012

A Comissão Concelhia de Ovar do PCP

Alargamento da Rua das Leiteiras da Ribeira (na Ribeira de Ovar, perpendicular à Rua da Ribeira e paralela à Rua da Fonte da Ribeira)

 

Nós, moradores das artérias citadas, vimos solicitar ao Senhor Presidente da Câmara de Ovar através do Senhor Vereador responsável pelo pelouro de Gestão Urbanística, providências no sentido de executar os serviços de alargamento na Rua das Leiteiras da Ribeira, como já é do conhecimento da autarquia, tendo em vista a melhoria ansiada à muito tempo pelos residentes e que é de facto um grande obstáculo ao fluxo de veículos automóveis; ambulâncias, carros de bombeiros, um simples automóvel….

Esta situação vem causando muitos transtornos aos moradores a quem os visita e necessitam deste acesso, o que a nosso ver justifica amplamente o nosso pedido.

logotipo do PCP de Ovar

O PCP de Ovar apoia ativamente as pretensões dos moradores. Miguel Viegas, deputado municipal do PCP, levou os seus anseios à última Assembleia Municipal, de 29 de junho de 2012.

Espera-se que a Câmara Municipal e a Junta de Freguesia de Ovar atuem com diligência, cheguem a um acordo com os interessados, de modo a proceder rapidamente ao alargamento da Rua das Leiteiras da Ribeira, respondendo desse modo à demanda dos seus moradores, que esperam há já demasiado tempo.

Primeiro encerraram a Maternidade, depois a Pediatria, que tão bons serviços prestavam; logo a seguir a Urgência, privando a população do Concelho de um serviço a que sempre ocorria em momentos de dificuldade.

Hospital de OvarAgora querem fechar a Medicina Interna e a Cirurgia Geral, o que corresponde a acabar, de facto, com o Hospital de todos os habitantes do Concelho de Ovar.

As justificações que apresentam são, fundamentalmente, as contas de mau merceeiro da troika estrangeira, o Fundo Monetário Internacional (FMI), a União Europeia (EU) e o Banco Central Europeu (BCE), de que o governo atual, do PSD/CDS-PP, se serve para a destruição do Serviço Nacional de Saúde, para o transformar num chorudo negócio de muitos milhões para os grupos privados.

O direito à saúde das pessoas do Concelho a eles pouco lhes importa. Não se interessam pelas dificuldades, os constrangimentos e o sofrimento que causam com as medidas que tomam.

Ora o que o Concelho de Ovar precisa é de um Hospital mais capaz e outros serviços e cuidados de saúde, que fazem muita falta e que há muito se reivindicam.

Neste sentido, a Comissão Concelhia de Ovar do PCP manifesta o seu apoio à deliberação da Assembleia Municipal de Ovar de 29 de Junho – aprovada por unanimidade e onde o deputado comunista, Miguel Viegas, teve um papel muito ativo – de rejeição das intenções do governo e de reivindicação de vários serviços necessários à população das freguesias do concelho.

A Comissão Concelhia de Ovar do PCP declara a sua posição de apoio a outras iniciativas, que se venham a realizar, para a defesa do nosso Hospital e da concretização das reivindicações apresentadas pela Assembleia Municipal.

Finalmente, a Comissão Concelhia de Ovar do PCP apela ao ativo empenhamento da população do Concelho de Ovar ao redor desta questão, pois é do seu direito à saúde que se está a tratar, e qualquer tomada de posição será tanto mais forte quanto maior for a mobilização popular para a defender.

Ovar, 19 de Julho de 2012

A Comissão Concelhia de Ovar do PCP

O PCP denuncia as obras feitas apenas para a inauguração, em Ovar!

Uma vez construídas, são deixadas sem manutenção, degradam-se e são destruídas em boa parte.

Foi o que aconteceu com a Fonte Luminosa do Monumento às Varinas, como alertou Manuel Duarte, do PCP, na Assembleia de Freguesia de Ovar de 27 de junho de 2012.

"Há obras que se fazem só para ser inauguradas. Findo o ato ficam entregues ao seu destino. Não há dinheiro para manutenção, degradam-se, depois arrasam-se, como se de um mal menor se tratasse. Esta é a fotografia de quem vê a Fonte das Varinas. Oxalá me engane no prognóstico. As obras que hoje estão em curso na nossa cidade vão ficar ao abandono passada a inauguração"

É público e notório que as coisas não vão bem no Executivo da Junta de Freguesia. Os seus membros não se entendem. Pelas informações que são do conhecimento público há uma rutura entre três elementos da Junta e os outros dois, principalmente com a presidente.

Os conflitos são de tal ordem que o PS retirou a confiança política à presidente da Junta, não obstante esta ser membro desse partido.

Simultaneamente, são feitas acusações públicas da prática de graves irregularidades, nomeadamente do uso indevido de dinheiros públicos, no montante de milhares de euros; quatro mil e quinhentos euros, pelo menos, são referidos na imprensa, ou seja, quase 1000 contos em moeda antiga.

Perante toda esta situação calamitosa, como reagem a outras forças políticas presentes na Assembleia de Freguesia, principalmente o PSD?

Jorge Machado, deputado do PCP, numa das várias visitas efetuadas a EsmorizEste partido enche permanentemente a boca com o nome da freguesia, “Esmoriz”, mas a sua postura deixa muito a desejar, pois parece que esfrega as mãos de contente, «quanto mais o PS se queimar melhor será para nós nas próximas eleições», serão estes os seus cálculos cínicos.

Com atitudes dessas, onde fica Esmoriz e os seus problemas candentes? Onde fica o bom nome e a honestidade da vida pública, que deve estar acima de qualquer suspeita?

Não pode haver dúvidas. Todas as forças políticas presentes na Assembleia de Freguesia (onde, infelizmente, não estão eleitos do PCP) são responsáveis e têm a obrigação de atuar para que o Executivo funcione adequadamente e cumpra a sua missão.

De igual modo, as forças políticas da Assembleia de Freguesia não podem ignorar, nem ficar caladas e quietas perante as graves acusações de irregularidades que enchem os noticiários dos jornais online. Todos têm de agir e usar os meios ao seu alcance para que tudo seja esclarecido e a verdade cabalmente apurada.

Lamentavelmente, é Esmoriz e a sua população quem mais está a perder no meio desta telenovela degradante.

 

Esmoriz, 15 de junho de 2012

A Comissão de Freguesia de Esmoriz do PCP

 

Nota: Comunicado distribuído hoje à população da freguesia de Esmoriz!

A Comissão Concelhia de Ovar do PCP, na sua reunião de 8 de junho de 2012, procedeu a uma análise da situação política e social do concelho, de que ressalta os seguintes pontos:

 

1. É alarmante e trágico o desemprego crescente que se verifica no concelho de Ovar, da responsabilidade do governo do PSD/CDS-PP e das medidas impostas pelo pacto de agressão da troica – FMI, UE, BCE – que, infelizmente, o PS negociou, em parte redigiu, subscreveu e que, lamentavelmente, continua a apoiar na prática.

Ovar, é já o 3.º concelho do distrito de Aveiro pelo número de desempregados, depois de S. M. da Feira e de Aveiro. Desde abril de 2011, o desemprego aumentou 18,22% no concelho e não dá sinais consistentes de parar.

É inenarrável o sofrimento e a angústia que estão a ser impostos a milhares de trabalhadores e às suas famílias.

No município de Ovar, o número de desempregados ultrapassa já o total de habitantes de algumas freguesias.

Colocar um fim urgente neste drama social é uma necessidade que o governo do PSD/CDS-PP se recusa assumir com verdade.

Ação do PCO em defesa da saúde junto do Hospital de Ovar

Numa altura em que se adensam as preocupações respeitantes ao Hospital Dr. Francisco Zagalo, de Ovar, o PCP contatou, na última terça-feira, com os utentes à porta desta importante valência. Mais do que nunca, é urgente defender o Hospital e o Serviço Nacional de Saúde, que está a ser alvo de um feroz ataque do governo do PSD/CDS para abrir caminho aos negócios privados à custa da saúde e do bem-estar dos portugueses.

A Administração Central do Sistema de Saúde, do Ministério da Saúde, publicou recentemente o estudo “Actuais e Futuras Necessidades Previsionais de Médicos (SNS), de Setembro de 2011, com perspetivas arrasadoras para o hospital Dr. Francisco Zagalo, propondo a retirada de 15 (quinze) médicos ao hospital, fechando 7 (sete) serviços. Segundo este documento, a especialidade de Anestesiologia ficaria sem os seus atuais 5 médicos; Cardiologia, Radiologia (na qual se investiram 1,2 milhões de euros, para aquisição do mais moderno equipamento, em 2006) e Urologia perderiam todas o único médico que têm; à Cirurgia Geral seriam retirados os 2 cirurgiões; à Ortopedia, os dois ortopedistas e à Medicina Interna todos os 3 médicos.

A Comissão Concelhia de Ovar do PCP considera inaceitável que possam ser retirados mais serviços e médicos do Hospital de Ovar, e alerta todos os utentes, forças vivas e população do concelho e apela à sua disponibilidade para se mobilizarem, se necessário for.

Para o PCP a questão da acessibilidade aos cuidados de saúde é fulcral e só um Serviço Nacional de Saúde, universal, geral e gratuito pode garantir o acesso de todos aos cuidados de saúde, independentemente das condições económicas e sociais.

O PCP considera que é tempo de parar com esta política que dificulta o acesso; que agrava o pagamento dos custos inerentes às taxas moderadoras e o aumento do preço dos medicamentos; que degrada a qualidade dos serviços prestados principalmente devido à redução do número de trabalhadores por turno e por serviço e pela falta de recursos materiais, desde os mais básicos aos mais complexos.

É tempo dos portugueses dizerem basta. Basta à política das troikas, levada a cabo pelo governo do PSD/CDS, que está a ter um impacto gravíssimo a curto, médio e longo prazo, na saúde dos portugueses!

A Administração Central do Sistema de Saúde, do Ministério da Saúde, publicou recentemente o estudo “Actuais e Futuras Necessidades Previsionais de Médicos (SNS), de Setembro de 2011, com perspetivas arrasadoras para o hospital Dr. Francisco Zagalo.

Os seus autores não estão com meias medidas, querem retirar 15 (quinze) médicos ao hospital, fechando 7 (sete) serviços!!!

A especialidade de Anestesiologia fica sem os seus atuais 5 médicos; Cardiologia, Radiologia (na qual se investiram 1,2 milhões de euros, para aquisição do mais moderno equipamento, em 2006) e Urologia perdem todas o único médico que têm; à Cirurgia Geral são retirados os 2 cirurgiões; à Ortopedia, os dois ortopedistas e à Medicina Interna todos os 3 médicos.

Ação de esclarecimento do PCP junto de empresas de Ovar

Integrado na sua actual campanha "É tempo de dizer Basta!", o PCP esteve, na passada terça-feira, numa grande acção de esclarecimento e mobilização junto dos trabalhadores de diversas empresas de Ovar, entre as quais a Yazaki Saltano, a Fanafel e a Toyota.

É tempo de dizer basta, de rejeitar o pacto de agressão, que PSD, CDS e PS assinaram com o FMI, a UE e o BCE que tanto prejudica os trabalhadores, os jovens, os estudantes, os pensionistas e reformados, os agricultores, os comerciantes, os pequenos e médios empresários, a grande maioria dos portugueses e do país. Por isso, quando se perfaz um ano dessa assinatura, o PCP apelou à participação de todos na manifestação de sábado dia 12, no Porto, com a presença de Jerónimo de Sousa, Secretário-geral do PCP.

É tempo de lutar por um Portugal com futuro. A medidas do governo - que só provocam recessão, desemprego e sofrimento para a grande maioria para fazer enriquecer alguns - não são o caminho.

A política, defendida pelo PCP é a alternativa. Portugal precisa de desenvolver a sua economia, criar emprego com direitos, aumentar os salários, as pensões e redistribuir a riqueza, melhorar os serviços públicos prestados aos cidadão, na saúde, educação e segurança social, principalmente.

Portugal tem futuro. Mas para isso, os portugueses que trabalham e que lutam pelo seu país têm de se mobilizar para o defender.

Foi assim que aconteceu por diversas vezes ao longo da história.

É assim que terá de acontecer de novo nesta grave crise para a qual fomos empurrados pelos que têm governado.