Actividade do PCP

Que obras de reabilitação é que a Câmara Municipal de Ovar está a efetuar no monumento à Arte Xávega, em Esmoriz? O que se observa é que a fonte luminosa está tapada! É definitivo? Irá acontecer o mesmo que ao Monumento das Varinas, no Furadouro, em Ovar? Com quem discutiu essa questão o Executivo Municipal? Com a Junta e a Assembleia de Freguesia? Com a população local? Que opiniões foram manifestadas? Evidentemente, explicações são devidas pelo que se está a passar.

Monumento à Arte Xávega

O Monumento à Arte Xávega, como era! Foto daqui

monumento à arte xávega tapado

Como está a Monumento à Arte Xávega com as obras de "reabilitação" da CMO

Monumento ao pescador tapado

Placa que anuncia as Obras

Reabilitar significa tapar, para a Câmara Municipal de Ovar?

Maceda precisa de mais e melhores cuidados de saúde

Brasão de Maceda

Os comunistas das freguesias de Maceda e de Arada celebraram uma reunião conjunta para análise da situação política, no dia 11 de novembro.

Ao nível local, na freguesia de Maceda, os comunistas chamam a atenção para as gritantes carências ao nível dos cuidados de saúde, com apenas um médico a atender na Unidade de Saúde Familiar da freguesia, o que é manifestamente insuficiente para responder às necessidades de uma localidade com mais de 3500 habitantes, em que 16 em cada 100 tem 65 ou mais anos.

Essa incapacidade de resposta está a forçar muitos macedenses a recorrer às consultas abertas, aumentando o tempo e as incertezas com o cuidadado da sua saúde.

A Organização de PCP de Maceda exige, por isso, que as autoridades competentes, incluindo o ministério da Saúde do governo do PSD/CDS-PP, que é o responsável máximo, tomem as medidas necessárias para dotar a Unidade de Saúde Familiar de Maceda com mais um médico, pelo menos.

Concomitantemente, o PCP dirige-se a todos os macedenses para que tomem nas suas mãos esta questão. É o povo que deve agir para resolver os seus problemas e fazer respeitar o seu direito à saúde, que está constitucionalmente consagrado. O número 1 do artigo 64 da Constituição da República Portuguesa, a lei superior do país, é perentório: “Todos têm direito à proteção da saúde e o dever de o defender e promover.”

Consequentemente, o PCP reforça o seu apelo aos populares para que tomem as iniciativas necessárias à manifestação da sua indignação, protesto e exigência de respeito pelos seus direitos.

Em regra, quem o faz é ouvido. Quem fica calado é ignorado.

De uma forma geral, Maceda tem de fazer valer o seu direito ao desenvolvimento e bem-estar, pois só desse modo poderá inverter o rumo de recuo da primeira década do século XXI, em que perdeu população face a 2001, de acordo com os censos de 2011 do INE. E têm de ser os macedenses a fazer isso.

A Freguesia de Arada não pode ser extinta

Brasão de Arada

Relativamente a Arada, os comunistas manifestam o seu repúdio pela intenção do governo de extinguir a freguesia – como revelou por intermédio da UTRAT – num absoluto e acintoso desrespeito pelo sentimento dos aradenses, muito bem expresso no “Abaixo-assinado contra a extinção da freguesia de Arada” e na deliberação por unanimidade da Assembleia de Freguesia.

O PCP não pode deixar de frisar a necessidade de uma maior ponderação de cada um na altura do voto, mas certamente que não foi para lhe liquidar a freguesia que muitos aradenses votaram no PSD e no CDS-PP nas eleições legislativas de 2011 e nas autárquicas de 2009.

Os comunistas de Arada apelam à população para que se oponha ativamente à intenção do governo, que só poderá concretizar-se se o PSD e o CDS-PP apresentarem e votarem na Assembleia da República a lei necessária, pois só os deputados podem extinguir ou criar autarquias.

O que Arada precisa é de desenvolvimento e mais competências e meios para a sua autarquia, que permita responder aos anseios dos filhos da terra, da sua população - a segunda mais jovem do concelho, depois de Esmoriz - de forma a deter a hemorragia no número de habitantes, por agora ainda ligeira, que se verificou na primeira década do presente século, segundo os dados dos censos de 2011, do INE, que indicam uma diminuição da população relativamente a 2001.

Esta evolução desfavorável, correria o risco de se agravar se a liquidação da freguesia se concretizasse, pois tal medida não conduziria ao reforço da coesão territorial e social, antes pelo contrário, provocaria o desinteresse pelo progresso da terra de S. Martinho de Arada, acentuando o seu abandono, acelerando a fuga da população, condenando, em suma, Arada ao empobrecimento, à progressiva desertificação e definhamento.

Arada já o é desde o século XII. E pela ação firme e determinada dos aradenses o será por muito tempo mais.

logotipo do PCP de Ovar

A população de Maceda e de Arada pode contar com o PCP para defender e estar ao seu lado na defesa dos seus interesses. O PCP fará o que estiver ao seu alcance para atender as legítimas aspirações populares. Por isso, o reforço do PCP - seja com o apoio nas eleições e não só, seja pela adesão e militância no Partido – é vital para os interesses dos trabalhadores, dos jovens, dos pensionistas, das mulheres, dos democratas, dos intelectuais, dos pequenos e médios empresários, da população em geral. Reforçar o PCP é a melhor forma de defender o presente e o futuro promissor de cada um.

 

12.11.012

A Comissão conjunta das freguesias de Maceda e Arada do PCP

Somando-se à imensa mobilização que decorre em todo o país - contra uma política de destruição nacional, de saque a quem trabalha e que compromete o futuro de milhares de jovens - a JCP apela aos jovens de Ovar a participarem na Greve Geral de 14/Novembro.

Um dia de luta pelo futuro de todos!

Jardins Cáster

JCP apela à participação dos jovens de Ovar na Greve Geral

 

Rotunda "das Pedras"

JCP apela à participação dos jovens de Ovar na Greve Geral

O Executivo da Comissão Concelhia de Ovar do PCP, eleita na X Assembleia da Organização Concelhia de Ovar do PCP de 13 de outubro, reuniu, pela primeira vez na sexta-feira, dia 9 de setembro.

O PCP de Ovar reforça os alertas aos trabalhadores, aos pensionistas, aos pequenos e médios empresários, aos democratas e à população do concelho para a gravidade da ofensiva do governo do PSD/CDS-PP, consubstanciada, agora, na proposta de Orçamento de Estado para 2013 que, a não ser detida na sua aprovação ou execução, implicará uma maior brutalidade contra a já muito sofrida vida do povo, que irá infernizar ainda mais, além de piorar os problemas do país.

Nesse sentido, o PCP valoriza muito positivamente as lutas desenvolvidas, em curso ou a concretizar pelos mais diversos setores profissionais e sociais, em defesa dos seus direitos, bem-estar e os superiores interesses de Portugal, contra as políticas do governo do PSD/CDS-PP, submisso ao estrangeiro, à troika, ao FMI/EU/BCE e ao memorando/pacto de agressão, com eles assinado pelo PSD, CDS-PP e PS.

Neste quadro, a greve geral de 14 de novembro assume uma particular importância. O PCP lança um veemente apelo à participação massiva na greve aos trabalhadores assalariados, aos estudantes, aos mais diversos setores sociais e profissionais, que deveriam encontrar o seu modo de expressarem o seu protesto nesse dia.

Ainda em Ovar, na tarde do dia 14 de novembro, vai realizar-se a concentração, “praça da greve”, no Largo Neptuno, a partir das 15 horas, para onde se apela a que todos convirjam nesse dia.

 

Derrotada a moscambilha do PSD em Esmoriz


Brasão da cidade de Esmoriz

 

O Executivo da Comissão Concelhia de Ovar do PCP debruçou-se sobre os desenvolvimentos da situação na autarquia de Esmoriz.

O PCP do concelho de Ovar não acompanha a decisão do secretário de Estado da Administração Local do governo do PSD/CDS-PP de convocar eleições intercalares para Esmoriz, decisão tomada sem qualquer consulta à generalidade das forças políticas locais, segundo se julga saber.

Por questões de princípio democrático, porque o povo é o soberano, não se pode condenar o recurso às eleições para responder à situação criada.

Mas numa crise tão ridícula, como a que o PS protagonizou em Esmoriz, que o PSD e o CDS-PP locais sempre alimentaram e deixaram andar enquanto lhes convinha, a poucos meses das eleições autárquicas regulamentares e ante o notório alheamento da generalidade dos esmorizenses, o que faz prever uma abstenção monumental, a constituição de uma comissão administrativa, para gerir a Junta por poucos meses, teria sido a solução mais adequada e consensual e dotaria rapidamente a autarquia de responsáveis, uma vez que, ao que se sabe, os eleitos demitidos terão, quase todos, abandonado os cargos, não assegurando o exercício de funções até à sua substituição, como ética e legalmente deveriam fazer.

No entanto, ao arrepio do bom senso, foram outras as contas de mau merceeiro do PSD/CDS-PP. Claramente, os interesses de Esmoriz dizem-lhes muito pouco, ao contrário do que afirmam. O que querem é fazer destas eleições intercalares uma rampa de lançamento para as suas ambições autárquicas, principalmente para as eleições para a Câmara Municipal e, simultaneamente, apresentar cada voto que obtenham como uma prova do apoio aos desmandos a que o governo do PSD/CDS-PP está a sujeitar os portugueses no geral.

Que cada eleitor de Esmoriz, que sofre com as políticas do governo, não se esqueça desses aspetos fundamentais.

A trapaça que o PSD armadilhou foi tão evidente que, depois de 18 dias sem nada dizer, o governo, no final de outubro, marcou eleições repentinamente, para um prazo impossível, 9 de dezembro, julgando, talvez, que apanhava todos desprevenidos, menos o PSD local, que ‘estava pronto’ e com ‘equipa constituída’ como deixou escapar, para a comunicação social, com toda a satisfação, um responsável desse partido.

Infelizmente para o PSD, até na aldrabice a sua incompetência se revelou estrondosamente. As outras forças políticas mexeram-se. A Comissão Nacional de Eleições, onde o PCP tem um representante, interveio e fez respeitar a legalidade, remarcando as eleições para 13 de janeiro, dando assim tempo suficiente aos cidadãos – que têm a sua própria vida, que não estão na política a tempo inteiro, como se fossem profissionais – para intervir, em listas partidárias, de coligação ou nas demais formas previstas na lei.

 

Os Esmorizenses podem confiar no PCP e na CDU

 

De facto, Esmoriz merece e pode ter mais do que a codícia sem limites do PSD, do CDS-PP ou o desnorte e irresponsabilidade do PS.

Esmoriz precisa, merece e pode ter uma gestão séria, transparente e exclusivamente dedicada aos interesses dos esmorizenses e da sua cidade, como o PCP e a CDU podem oferecer.

O PCP e a CDU não têm nada a ver com o PS, o PSD ou o CDS-PP, nem precisam de vestir outra camisola, que não a sua, para defender os interesses da população e apresentarem-se às eleições.

O PCP e a CDU saberão assumir as responsabilidades que os eleitores lhes atribuírem.

XIX Congresso do PCP

Plenário de Militantes

Organizações Concelhias de Ovar e Murtosa

 

Sábado 3 de Novembro | 15h00 | Centro de Trabalho de Ovar

Não faltes!

XIX Congresso | Projecto de Resolução Política | Projecto de Alterações ao Programa do PCP

X assembleia da organização de Ovar do PCP

A X Assembleia da Organização do Concelho de Ovar do PCP reuniu no sábado, dia 13 de outubro de 2012, para proceder ao balanço do trabalho realizado desde a IX Assembleia, realizada há dois anos e meio, aprovar o plano de ação para os próximos dois, três anos e eleger a nova Comissão Concelhia de Ovar do PCP.

A Assembleia, que reuniu várias dezenas de militantes, manifestou a sua satisfação pelo intenso e diversificado trabalho desenvolvido pelos comunistas de Ovar, num intento sincero e desinteressado de dar voz aos anseios dos trabalhadores e das mais largas camadas da população do Concelho.

Um realce particular foi dado à meritória ação dos eleitos comunistas na Assembleia Municipal e na Assembleia de Freguesia de Ovar, com intervenções em todas as reuniões – o que nem todos fazem – colocando e exigindo nesses órgãos respostas para os problemas dos habitantes.

No domínio das debilidades detetadas, salientou-se a atenção insuficiente concedida às preocupações dos comerciantes, pequenos e médios empresários, o que se irá procurar corrigir.

As questões relacionadas com a saúde mereceram um vivo debate. É evidente a necessidade de reforçar todas as unidades de saúde no concelho - algumas freguesias estão sem qualquer médico há meses – incluindo o hospital Dr. Francisco Zagalo, que deve voltar a dispor de um serviço de urgência básica, pelo menos. Com uma população em rápido envelhecimento, esse serviço pode significar a diferença entre a vida e a morte para várias pessoas.

X assembleia da organização de Ovar do PCPX assembleia da organização de Ovar do PCPNo âmbito mais geral, a Assembleia considerou que os problemas do concelho radicam nas políticas que têm sido impostas pelos diferentes governos das três forças políticas que têm tido o exclusivo de governar – o PSD, o PS e o CDS-PP – que conduziram à crise económica, com o desemprego, a desindustrialização, o abandono da agricultura, da pecuária, da produção de leite, das pescas, o encerramento de comércios e de serviços, como é particularmente notório nesta década, a primeira do século XXI.

Políticas que são profundamente desumanas, que não se interessam, nem ajudam as pessoas. Pelo contrário, destroem as suas condições de vida, esperança e futuro; tudo sacrificando à insaciável gula egoísta de alguns.

A X Assembleia Concelhia de Ovar do PCP considerou, por isso, que a resolução dos problemas do concelho (e do país) exige a inversão completa do rumo ora seguido, sendo premente a aposta na dinamização da economia, na criação de emprego, na justa repartição dos rendimentos, na justiça fiscal, na reindustrialização, na reanimação da agricultura, da pecuária, das pescas, do comércio e dos serviços.

A Comissão Concelhia de Ovar do PCP reuniu na 4.ª feira, dia 26.9.2012.

Todos a Lisboa à manifestação organizada pela CGTP-IN1. A Comissão Concelhia salientou a importância da mobilização dos trabalhadores, de outras camadas populares e de todos os democratas para grande manifestação do próximo dia 29 de setembro, sábado, em Lisboa, organizada pela CGTP-IN. “Todos a Lisboa” para travar a destruição das nossas vidas, do país, do futuro e para construir a alternativa necessária. Pois só pela luta se poderá fazer.

2. A Comissão Concelhia apreciou e aprovou o projeto de resolução para a X Assembleia da Organização Concelhia de Ovar do PCP, a realizar em Outubro, que será agora discutido por todos os militantes da Organização do concelho de Ovar.

3. O PCP tomou conhecimento dos preocupantes desenvolvimentos da crise política na autarquia de Esmoriz, que decorre ante a indiferença e o fastio da população da Cidade.

A demissão dos membros da Assembleia de Freguesia do PSD e do CDS-PP constitui uma tentativa de fuga à responsabilidade por parte desses eleitos que, ao contrário do que julgam, não lhes retira a sua parte da culpa pela gangrena que deixaram espalhar.

Da mesma forma, é ridícula a tentativa de aparecer como salvadores locais por parte de partidos que, a acrescentar ao deplorável desempenho local, infernizam a vida da maioria dos habitantes de Esmoriz com as desastrosas medidas que tomam no governo do país. Aliás, a esse respeito, a má consciência desses eleitos é visível no facto de nem uma vez se referirem à sua qualidade de membros do PSD e do CDS-PP no comunicado com as “justificações” para a sua demissão.

4. Entretanto, ocorreu o adiamento da reunião da Assembleia de Freguesia, prevista para o dia 27 de setembro, em razão dos factos anteriormente referidos e também do pedido de demissão da maioria dos eleitos do PS, cuja responsabilidade primeira destes lamentáveis acontecimentos, é inegável.

5. A situação de crise na autarquia está, pois, em evolução. Os comunistas do concelho de Ovar e da freguesia de Esmoriz estão atentos e não deixarão de tomar em tempo oportuno as posições que julgarem melhor para os interesses da população, que é o que realmente interessa defender.

27 de setembro de 2012

A Comissão Concelhia de Ovar do PCP

A organização do concelho de Ovar do PCP acompanha com profunda preocupação os recentes desenvolvimentos da crise institucional que se vive na Junta de Freguesia da cidade de Esmoriz, que se refletem negativamente sobre os interesses dos esmorizenses e da sua cidade.

Não são de todo compreensíveis as motivações das atitudes das diferentes forças políticas - PS, PSD e Independentes - e individualidades envolvidas, que conduziram à situação atual, da inoperacionalidade do executivo da Junta, dada a situação demissionária de 3 dos seus 5 elementos, o que o deixou sem o quórum legal para funcionar.

Evidentemente, muitas são as questões a esclarecer. Por exemplo, as que se referem às irregularidades que terão sido cometidas por membros do executivo; tema que alguns invocam como muito relevante para as posições que tomam.

Simplesmente, não se pode ser acusador e juiz ao mesmo tempo; e o princípio da presunção da inocência deve prevalecer até eventual decisão em contrário da autoridade judicial. Até porque não há nenhuma acusação formulada por entidade competente. São estas as regras do estado de direito.

Por isso mesmo, é urgente o cabal esclarecimento dessas questões por parte dos organismos da tutela, particularmente da Inspeção-Geral da Administração Local.

A este propósito, não basta, como parece já ter sido feito, o envio de documentos e, depois, ficar tranquilamente à espera. A Assembleia de Freguesia tem a obrigação de exigir aos organismos responsáveis uma intervenção rápida e não descansar, enquanto a mesma não for desencadeada. Uma intervenção que, frisa-se bem, deve inspecionar toda a atividade do Executivo da Junta, de todos os seus membros e não apenas deste ou daquele individualmente considerado.

 

19 de setembro de 2012

A Organização Concelhia de Ovar do PCP

A Comissão Concelhia de Ovar do PCP apela a todos os seus militantes aos seus amigos e eleitores, aos trabalhadores, a todos os democratas, à juventude, aos homens e mulheres na 3.ª idade, a todas as camadas e setores da população atingidos por esta política desgraçada do governo do PSD/CDS-PP e das troicas, a todos os que amam e não desistem de Portugal para que se unam, mobilizem e incluam em ações de luta, de resistência e de exigência de políticas alternativas. Neste quadro, a participação de todos na grande manifestação, organizada pela CGTP-IN, do próximo dia 29 de setembro (sábado), em Lisboa, é de uma enorme relevância para o futuro do país.

 

A Comissão Concelhia de Ovar do PCP reuniu no dia 14 de setembro para proceder à análise da situação política nacional e local e traçar as linhas de trabalho para as próximas semanas. Na reunião participou o camarada Carlos Gonçalves, membro da Comissão Política do Comité Central do PCP.

Avante1 A Comissão Concelhia manifestou grande satisfação pelo êxito enorme da Festa do Avante de 7, 8 e 9 de setembro, realçando o facto de o Comício da Festa, no domingo, dia 9, onde interveio o camarada Jerónimo de Sousa, Secretário-Geral do PCP, ter sido um dos mais participados comícios da Festa dos últimos anos.

2 A Comissão Concelhia de Ovar do PCP manifesta o seu mais vivo repúdio pelas medidas que o governo do PSD/CDS-PP está a tomar, que vão aprofundar a recessão e tornar a vida de milhões de portugueses num inferno ainda mais atroz. O governo não consegue ideias para pôr o País a produzir e a desenvolver-se. Só tem ideias para miserabilizar os trabalhadores e os mais desfavorecidos. Só por si, a subida da Taxa Social Única em 7 pontos percentuais significará o roubo de, pelo menos, um salário a todos os trabalhadores, com a agravante de o governo pretender que esta medida seja permanente. Não se deve esquecer também – entre várias outras malfeitorias – as alterações anunciadas nos escalões do IRS, que poderão acarretar um aumento significativo da carga fiscal para a generalidade dos contribuintes.

3 A Comissão Concelhia de Ovar do PCP alerta para a hipocrisia de diferentes personagens da área governamental, que saem a público com declarações na aparência contrárias às medidas do governo, quando, na realidade, estão perfeitamente identificadas com elas. Do mesmo modo, as atitudes do PS, infelizmente, têm muito de encenação, pois este partido continua fiel ao memorando, que o PCP designa como pacto de agressão ao povo português e a Portugal, que assinou com o FMI, a UE e o BCE, juntamente com o PSD e o CDS-PP, cujo governo procura levar à prática com as medidas que implementa diariamente.

4 A Comissão Concelhia considera que é o povo português que pode impedir e derrotar as políticas do governo e dar um novo rumo ao país. Para isso, a luta de massas é o caminho. Luta que quanto mais organizada for, quanto mais claros e definidos forem os objetivos que prossegue, maiores possibilidades de êxito terá. É urgente derrotar o governo do PSD/CDS-PP e o pacto de agressão da troica, do FMI/EU/BCE, que o PS também assinou. Impõe-se proceder à renegociação da dívida, nos seus montantes, prazos e juros, para que o país possa dispor de dinheiro para promover o crescimento económico, apoiar a economia real, os micro, pequenos e médios empresários dos diversos setores, criar emprego, garantir o futuro aos jovens, aumentar os salários dos trabalhadores e as pensões dos pensionistas, alargando o poder de compra e o mercado interno, em síntese, melhorar as condições de vida da generalidade dos portugueses.

5 Ao nível local, a Comissão Concelhia do PCP considerou muito positivo o sentimento generalizado, que se mantém, de rejeição das pretensões do governo de extinguir incontáveis freguesias. Este repúdio permite alimentar a esperança de que será possível deter o desmando governamental.

6 A Comissão Concelhia de Ovar congratulou-se pela apresentação, na Assembleia de Freguesia de Ovar de 13.9.012, de um voto de protesto contra as medidas do governo – iniciativa em que o deputado do PCP, Manuel Duarte, desempenhou um papel muito ativo – e censura os eleitos do PSD pelo seu voto contra. O que significa que os eleitos do PSD na freguesia de Ovar sacrificaram os anseios da população, que os elegeu, no altar da cega obediência partidária.

7 A Comissão Concelhia de Ovar do PCP vê com preocupação a perpetuação da crise na Junta de Freguesia de Esmoriz, constatando que as forças políticas representadas na autarquia se mostram incapazes de a debelar.

8 A Comissão Concelhia de Ovar do PCP debruçou-se sobre os anúncios, em estilo propagandístico, do acordo entre a Salvador Caetano e a Airbus Military para a abertura de uma fábrica de produção de componentes para aviões militares em Ovar. Independentemente de outras considerações, o PCP chama a atenção de que é manifestamente insuficiente a referência aos potenciais empregos a criar, sem nada se dizer sobre a qualidade dos mesmos – se são empregos precários ou efetivos – nem sobre as remunerações a atribuir, quando não é credível julgar que as entidades empresariais envolvidas não tenham já uma perspetiva sobre essas questões, que são de particular importância, dada a tendência das entidades patronais para impor a precarização dos vínculos laborais e as baixas remunerações, exclusivamente por razões egoístas, visando aumentar a exploração de quem trabalha a fim de obter súper lucros.

A Comissão Concelhia de Ovar do PCP lamenta que os responsáveis do executivo municipal, incluindo o presidente da Câmara, não se tenham pronunciado sobre estas questões, nas diversas declarações que produziram, parecendo que lhes é indiferente a qualidade de vida e de trabalho dos trabalhadores a contratar. A Comissão Concelhia vê-se, assim, na obrigação de relembrar que as questões do emprego não são as únicas relevantes, pois, como se sabe, no tempo da escravatura, empregos, trabalho não faltava. O que não havia era direitos nem remunerações.

A Comissão Concelhia de Ovar do PCP reuniu na 5.ª feira, dia 23 de agosto, procedendo à avaliação da participação dos comunistas do concelho na Festa do Avante, que se realiza nos dias 7, 8 e 9 de setembro, na Quinta da Atalaia, no Seixal.

A Comissão Concelhia de Ovar do PCP manifestou a sua satisfação pela qualidade do programa da Festa do Avante, o maior evento político, lúdico, musical e cultural que se realiza no nosso país e tomou as medidas necessárias à organização da participação dos comunistas do concelho de Ovar nos serviços da Festa.

A Comissão Concelhia de Ovar do PCP reforçou ainda o apelo à participação na Festa dos militantes e amigos de Partido, assim como de todos os democratas em geral.

Este ano, no plano político, a Festa do Avante será um hino da luta do povo português contra a brutal política de empobrecimento, destruição das suas condições de vida e retrocesso do país, que está a ser imposta pelo governo do PSD/CDS-PP, de Passos Coelho e Paulo Portas, às ordens da troica estrangeira, o FMI, a UE e o BCE, para beneficiar a banca privada, nacional ou estrangeira e os grandes grupos económicos, com a colaboração do presidente Cavaco Silva, entre outros, de que se ressalta a permanente abstenção colaborante do PS, nos temas mais importantes; o PS que procura, depois, disfarçar a sua cumplicidade com palavras bonitas, sonoras, mas vazias.

A realidade da evolução nacional, desmentindo todas as previsões do governo e confirmando os avisos do PCP, comprova a validade das propostas que tem apresentado, de que a solução para os problemas do país reside na renegociação da dívida – nos seus montantes, prazos e taxas de juro – na aposta na produção nacional, no combate ao desemprego, às injustiças sociais e fiscais, na elevação dos salários e pensões, entre outras.

É urgente que sejam os portugueses a decidir realmente dos destinos do seu país, pois como a vida mostra, a troica estrangeira – o FMI, a UE e o BCE, que sempre avaliaram positivamente a ação do governo – não está aí para ajudar, mas para empurrar o país para o desastre, sem se importar com o sofrimento e a angústia que provoca em milhões de portugueses que, de um dia para o outro, veem as suas vidas as andar para trás e o futuro a ser-lhes roubado.

No plano local, a Comissão Concelhia de Ovar do PCP manifestou o seu desagrado pela situação de atraso na construção da Ecopista do Atlântico, cujos passadiços, cerca de uma dezena, estão por completar, sem que se saiba quando o serão, com a Câmara a procurar fugir às responsabilidades que lhe cabem como dona da obra, que pretendeu apresentar como emblemática.